Neste conteúdo, vamos abordar as principais tendências em cibersegurança para 2025 e 2026. Com os riscos da segurança da informação para empresas, esse tema representa a demanda prioritária para negócios e profissionais de TI nos próximos anos.
As constantes inovações de tecnologia, sobretudo da engenharia social e das novas ferramentas de IA, bem como do uso sofisticado de recursos digitais por parte dos cibercriminosos, exigem o desenvolvimento proativo de estratégias capazes de mitigar os efeitos das ofensivas.
Veja como capacitar sua empresa para driblar esses desafios ou como se especializar na área para estruturar um projeto de segurança da informação.
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Qual o cenário da cibersegurança atualmente?
Com a pandemia de Covid-19, a adoção do trabalho remoto ou híbrido e o avanço em larga escala de múltiplas tecnologias, aumentaram também as vulnerabilidades digitais, tanto individuais quanto organizacionais.
Nesse cenário inédito, muitos funcionários e usuários se viram sem conhecimento digital adequado e, por isso, ficaram mais expostos aos golpes e crimes variados.
A exemplo disso, uma pesquisa realizada pela PSafe, uma das principais empresas de segurança digital da América Latina, identificou que o número de credenciais vazadas durante os primeiros seis meses de 2020 foi de mais de 4,6 bilhões, o que representa um aumento de 387% em comparação com todo o ano de 2019.
Além disso, o estudo divulgou que em janeiro, fevereiro e setembro de 2021, cerca 600 milhões de dados foram vazados em três grandes ataques cibernéticos no Brasil.
Outras 44,5 milhões de tentativas de estelionato virtual ocorreram e houve 41 milhões de bloqueios de arquivos programados para invadir redes de empresas e roubar ou sequestrar dados.
Mais recentemente, a Brasscom divulgou o Relatório de Cibersegurança de 2025, destacando os impactos das transformações tecnológicas no cenário nacional.
Segundo os dados da associação, apenas em 2023, o Brasil enfrentou cerca de 60 bilhões de tentativas de ataque cibernético. Já em 2024, o custo médio de uma violação de dados no país chegou a R$ 1,36 milhão.
Com a popularização da inteligência artificial (IA), a expansão do uso de dispositivos de Internet das Coisas (IoT) e o acesso cada vez mais amplo à internet, esses números se tornam ainda mais alarmantes. Isso porque tais avanços, embora representem ganhos em eficiência e conectividade, também ampliam significativamente a superfície de exposição a ameaças digitais.
Ou seja, se você ainda não está por dentro do que o mercado espera para a cibersegurança em 2025 e 2026, esta é a leitura essencial do dia!
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Principais tendências em cibersegurança para 2025 e 2026
A cibersegurança está sempre em movimento. Tendo em vista que ela precisa dar respostas rápidas e precisas às transformações digitais, suas tendências também se atualizam com velocidade. Confira a seguir quais recursos estão em alta para 2025 e 2026.
1) Ransomware ainda é motivo de alerta!
Esse risco para a segurança da informação organizacional segue como uma das principais preocupações para 2025 e 2026.
De acordo com o estudo Ransomware Study do IDC, cerca de 37% das empresas ao redor do mundo disseram ter sofrido esse tipo de ataque nos últimos anos.
É por meio dessa instabilidade que diversos documentos armazenados em nuvem ou compartilhados em ambientes digitais podem ser comprometidos, causando prejuízos significativos.
Especialistas do setor apontam que o ransomware não apenas se manterá presente no dia a dia corporativo, como tende a crescer em volume e sofisticação, principalmente após a digitalização acelerada promovida desde 2020.
Uma das formas mais eficazes de prevenção segue sendo a educação digital dos colaboradores, com foco em boas práticas e atenção a ameaças como o phishing.
2) Alta demanda por profissionais de cibersegurança
À medida que as soluções digitais evoluem e os crimes virtuais se tornam mais complexos, cresce também a necessidade de profissionais qualificados para atuar na prevenção, detecção e resposta a incidentes.
Essa é uma carreira em ascensão, que exige constante atualização e oferece diversas possibilidades de atuação.
A Escola Superior de Redes (ESR), em parceria com instituições como a RNP e outros gigantes do mercado, como a Ascend, disponibiliza uma trilha completa de capacitação com foco em segurança da informação, do nível introdutório à formação de especialistas.
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3) Efeitos da LGPD no Brasil
Com a consolidação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e o início dos ciclos efetivos de fiscalização, as empresas brasileiras precisam estar preparadas para garantir o cumprimento dos dispositivos legais.
A LGPD estabelece regras claras sobre o tratamento de dados pessoais e impõe responsabilidades tanto a organizações públicas quanto privadas. Mais do que uma obrigação legal, a adequação à LGPD fortalece a confiança entre empresas e consumidores, além de promover práticas seguras e transparentes no uso de dados.
Para auxiliar nessa jornada, a ESR oferece o curso LGPD na Prática, com uma abordagem direta, aplicável e atualizada sobre as exigências da legislação.
4) Phishing com temas do cotidiano
O uso de temas atuais como isca para phishing continua entre os métodos mais eficazes utilizados por cibercriminosos e por isso representa uma das tendências de cibersegurança para os próximos anos.
Fraudes envolvendo pandemias, eventos climáticos, eleições e até promoções comerciais são adaptadas para simular comunicação legítima e enganar usuários.
Esse tipo de golpe visa capturar dados pessoais, credenciais de acesso e informações confidenciais.
5) Cryptojacking: o ataque silencioso
Embora menos perceptível do que o ransomware, o cryptojacking é uma ameaça crescente. Ele consiste na instalação silenciosa de malwares que sequestram o poder computacional dos dispositivos para minerar criptomoedas sem o conhecimento do usuário.
Essa técnica costuma ser disseminada por meio de phishing ou downloads de softwares comprometidos e pode causar lentidão no sistema, superaquecimento do equipamento e aumento na conta de energia.
Com a valorização das criptomoedas e o baixo custo de execução para os atacantes, o cryptojacking tende a se tornar cada vez mais frequente.
6) Deepfake e uso malicioso de IA
Ferramentas de IA como o deepfake evoluíram e passaram a ser usadas para fraudes e ataques direcionados.
Entre os riscos mais preocupantes estão:
- Burlar autenticações biométricas com vídeos falsos;
- Simular a voz de executivos para autorizar transferências indevidas;
- Criar conteúdos falsos para extorsão ou chantagem.
Para ilustrar, recentemente, a polícia de Hong Kong investigou um golpe envolvendo deepfake, no qual um funcionário da multinacional Arup foi enganado durante uma videoconferência.
Na ocasião, ele acreditava falar com o diretor financeiro e colegas da empresa, mas todos eram simulações geradas por IA. O esquema resultou na transferência indevida de cerca de US$ 25 milhões.
Por isso, educar os times e implementar verificações adicionais de segurança são ações fundamentais para mitigar esse tipo de risco.
7) Reuniões online com conduta segura
Com a consolidação do modelo híbrido de trabalho, as reuniões online continuam sendo parte essencial da rotina corporativa.
Porém, esse ambiente digital também pode ser explorado por invasores, que buscam acessar informações sensíveis discutidas nas videochamadas ou compartilhadas em apresentações.
Para evitar esse tipo de vazamento, boas práticas, como o uso de senhas, controle manual de acesso e revisão da lista de convidados, devem ser incorporadas à cultura organizacional, sendo fundamental investir em:
- Monitoramento contínuo dos acessos externos;
- Treinamento de equipes em segurança digital;
- Implantação de políticas claras e ferramentas de proteção em endpoints.
8) 5G e IoT: atenção redobrada com a expansão da conectividade
A combinação de Internet das Coisas (IoT) com o avanço do 5G representa um salto em conectividade, mas também em vulnerabilidades.
Grande parte dos dispositivos inteligentes não possui uma proteção robusta, o que os torna alvos fáceis para ataques que podem comprometer redes inteiras.
À medida que essa tecnologia se consolida, cresce também a necessidade de desenvolver protocolos de segurança específicos para IoT capazes de identificar e isolar dispositivos comprometidos rapidamente.
9) Crescimento do mercado de seguro cibernético
Com o aumento dos riscos digitais, cresce também a procura por seguros cibernéticos, especialmente por empresas que precisam se proteger de prejuízos operacionais e reputacionais.
À medida que essa modalidade ganha espaço, as seguradoras também endurecem os critérios de contratação e exigem comprovação de boas práticas de segurança por parte das empresas.
Ou seja: investir em cibersegurança não é apenas uma medida de proteção, é uma exigência de mercado.
10) Inteligência artificial autônoma: ferramenta para ataque e defesa
O uso da inteligência artificial no campo da cibersegurança não é novidade, mas o nível de sofisticação alcançado em 2025 exige atenção redobrada.
Com a evolução de modelos de IA autônomos, capazes de planejar e executar ataques sem necessidade de intervenção humana, o cenário digital se torna ainda mais desafiador para as equipes de defesa.
O fenômeno conhecido como Agentic AI já é realidade: são algoritmos com capacidade de tomar decisões em tempo real, adaptar estratégias e invadir redes de forma inteligente.
Em contrapartida, cresce também o investimento em IA defensiva, como sistemas automatizados de detecção de ameaças e respostas rápidas com base em machine learning.
11) Criptografia pós-quântica: proteção para o futuro
À medida que a computação quântica se torna mais próxima da realidade, os sistemas de criptografia atuais correm o risco de se tornarem obsoletos. Isso porque computadores quânticos serão capazes de quebrar os algoritmos que hoje protegem transações, comunicações e dados sensíveis.
Por isso, a criptografia pós-quântica (PQC) está entre as maiores tendências de cibersegurança para 2025 e 2026. Grandes empresas de tecnologia, como a Apple, já começaram a implementar protocolos compatíveis com esse novo paradigma.
As organizações que desejam se manter seguras precisam planejar essa transição com antecedência. Com treinamentos focados em infraestrutura segura e compliance, a ESR oferece apoio técnico e estratégico para quem quer proteger seus ativos na era quântica.
12) Zero Trust e segurança baseada em identidade
A tradicional confiança em perímetros de rede está cada vez mais obsoleta. A arquitetura Zero Trust, que parte do princípio de que nenhuma conexão deve ser confiável por padrão, vem sendo amplamente adotada em 2025 por organizações que operam em ambientes distribuídos e híbridos.
Nesse modelo, cada acesso é constantemente verificado, independentemente da localização ou do dispositivo do usuário.
Soluções como autenticação multifator, segmentação de rede e controle dinâmico de acessos estão no centro dessa mudança.
13) Ciber-resiliência: o foco vai além da proteção
Proteger é importante, mas se recuperar rapidamente é indispensável. A ciber-resiliência ganha destaque como estratégia integrada que une prevenção, detecção, resposta e recuperação. Ferramentas como backup imutável, análise de comportamento e respostas automatizadas fazem parte desse novo modelo.
Além disso, soluções de Continuous Exposure Management (CEM) ajudam a identificar vulnerabilidades em tempo real e priorizar riscos com base no impacto real para o negócio.
14) Crescimento no investimento em cibersegurança
Com a intensificação das ameaças digitais, os investimentos em segurança da informação devem alcançar US$ 213 bilhões em 2025, com expectativa de atingir US$ 240 bilhões até o fim de 2026, segundo projeções globais.
Essa tendência se reflete também no Brasil, onde cresce a busca por soluções em segurança na nuvem, serviços gerenciados (MDR/MSSP) e capacitação de equipes internas.
O cenário é promissor tanto para as empresas quanto para os profissionais que desejam atuar na área.
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Conclusão
Para todas as tendências de cibersegurança – seja para potencializar o uso seguro em rede, seja para se proteger contra ataques criminosos –, uma ação essencial no seu negócio é a capacitação profissional.
Na ESR, você e seus colaboradores podem seguir uma trilha completa de aprendizado sobre cibersegurança, com treinamentos focados nas áreas mais atuais e críticas.
Em parceria com organizações renomadas como CompTIA e Ascend, a ESR oferece cursos especializados em Pentest, para capacitar profissionais para realizar testes de invasão e proteger sistemas de forma eficaz.
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