Embora a explicação ou a criação de um Guia Linux seja relativamente complexa, falar desse sistema operacional é imprescindível para qualquer profissional da área de TI. Afinal, essa é uma ferramenta com grande número de aplicações.
De forma geral, o Linux é um sistema operacional concorrente ao Windows e ao MacOS. Ou seja, representa uma ferramenta presente ordinariamente na vida cotidiana, desde em um relógio de pulso, um computador ou smartphones, até em maquinários potentes. Entretanto, ele guarda outros detalhes importantes.
Neste artigo vamos abordar um Guia Linux objetivo com as principais curiosidades sobre o tema para você dar os primeiros passos nesse caminho.
5 Guia Linux: 5 coisas que você precisa saber
De acordo com uma recente pesquisa da StatCounter, publicada em julho de 2022, o Linux é o 6º sistema operacional (OP) mais utilizado no mundo, abrangendo 1,02% do mercado.
A ferramenta é bastante popular entre o meio tecnológico e entre os desenvolvedores. Mas, engana-se quem pensa que sua instalação é voltada apenas para esse setor. Descubra abaixo alguns detalhamentos da tecnologia que desmistificam esse cenário.
1) O que é Linux?
Como mencionamos acima, em uma explicação simples, Linux é um sistema operacional, tal qual Windows e Mac OS, criado em 1991 por Linus Torvalds.
Quando passamos para uma definição mais técnica, tem-se, na verdade, que Linux é o nome dado apenas ao núcleo do sistema operacional Kernel. Este, por sua vez, compreende o compilado de diversas instruções que orientam o uso de um processador, memória, disco e demais dispositivos, ou quem gerencia o hardware.
Isolado, o Kernel não possui usabilidade, dependendo de programas adicionais para exercer uma conexão entre hardware e aplicativos.
Portanto, mesmo que seja comum falar que o Linux é um sistema operacional, ele vai além desta definição!
2) Tem código aberto
Distanciando-se de seus concorrentes e da criação para um fim comercial, o sistema operacional Linux tem código aberto e gratuito.
Ou seja, a ferramenta permite que qualquer usuário possa criar e fazer a distribuição de aplicativos para esse SO. É o que se chama também de Open Source e configura um de seus principais diferenciais de mercado.
Inclusive, a ideia por trás desse projeto é que cada pessoa customize sua experiência e adicione ao SO os seus programas e funcionalidades favoritas.
Normalmente, a distribuição do Linux é disponibilizada pelo site das mantenedoras, como Debian, Red Hat, SuSE, entre outras.
Além disso, por tratar-se de uma tecnologia ser open source, é muito mais fácil customizar e portar o Linux para diferentes arquiteturas, tornando-o compatível com diversos dispositivos eletrônicos, como TVs, caixa eletrônico, roteadores, computadores de bordo, servidores e cloud computing.
3) Conta com a Linux Foundation
Atualmente, a instituição Linux Foundation funciona como um consórcio de grandes empresas, com ações específicas:
- organizar o sistema de pagamentos dos desenvolvedores fixos do Linux
- organizar padrões da indústria ligados ao SO, como sistemas operacionais de carros inteligentes;
- impulsionar o uso de tecnologias abertas;
- disseminar e criar melhorias para o sistema operacional
Essa organização proporciona que o Linux ganhe cada vez mais espaço e esteja continuamente em processo de atualização.
4) Não serve apenas para desenvolvedores e programadores
Diferentemente do que se tem como senso comum, o Linux não precisa ser utilizado apenas pelo meio técnico.
Existem distros variadas para diferentes finalidades. As distros são distribuições Linux, ou seja, resultado dos esforços de uma empresa ou comunidade de desenvolvedores para a criação de um sistema operacional que usa como o Kernel o Linux, acoplando outros softwares open source ou de código fechado nesta tecnologia.
Usuários avançados podem optar, por exemplo, por versões que oferecem possibilidades mais consistentes de customização e podem ser mais difíceis de utilizar. É o caso do Arch Linux, Gentoo ou Slackware. Enquanto isso, usuários menos experientes podem ter acesso a distribuições como o Ubuntu, Linux Mint ou ElementaryOS, mais simples e amigáveis.
5) É uma ótima especialização para profissionais de TI.
Seja na iniciativa privada ou em instituições públicas, devido à excelente relação de custo x benefício para o cliente e também por causa da flexibilidade e versatilidade de aplicações, o Linux tem alta demanda no mercado.
A crescente popularização do SO, bem como a necessidade de profissionais qualificados para gerir sistemas e controlar infraestruturas para as mais diversas finalidades, torna a especialização nesta área uma verdadeira promessa de vagas e crescimento profissional.
Inclusive, o 10º Relatório Anual de Empregos de Código Aberto, desenvolvido em parceria com a edX e a Linux Foundation Research, identificou que 93% dos empregadores entrevistados se queixam acerca da dificuldade em encontrar talentos suficientes com habilidades de código aberto.
>> Leia mais: Como se tornar um administrador de sistemas Linux?!
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Para dominar um Guia Linux, seu primeiro passo deve ser conhecer e se habituar com esse modelo de sistema operacional.
A partir disso, inúmeras possibilidades podem se abrir, desde o uso recreativo, ao profissional através de capacitação e treinamentos.
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