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Tipos de backup: conheça os principais e saiba qual implementar na sua empresa

Escola Superior de Redes

25/12/2025

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Os mercados de armazenamento em nuvem e de soluções voltadas para diferentes tipos de backup estão entre os mais estratégicos para equipes modernas de TI.

O aumento explosivo da geração de dados, a migração para ambientes híbridos e a sofisticação dos ataques cibernéticos transformaram essa prática em um pilar crítico de segurança da informação e de continuidade de negócios.

Trata-se de um cenário concreto, sustentado por dados recentes. De acordo com o Gartner, por exemplo, até 2028, 75% das empresas vão priorizar o backup de aplicações SaaS como exigência crítica em seus planos de continuidade – um salto significativo em relação aos 15% registrados em 2024.

Esse número, embora relacionado apenas com um modelo específico de cópia de segurança, revela uma mudança estrutural no cenário global de proteção de dados, no qual empresas estão deixando de enxergar o backup como uma solução isolada para tratá-lo como uma camada estratégica de resiliência digital.

Tal movimento responde a três forças simultâneas:

  1. Aumento do volume e da criticidade dos dados corporativos.
  2. Expansão da computação em nuvem e do trabalho distribuído.
  3. Crescimento das ameaças digitais, que tornam a perda de dados – seja por ransomware, seja por erro humano ou falha sistêmica – um risco operacional real.

Nesse contexto, dominar os tipos de backup mais relevantes e suas aplicações se tornou indispensável para analistas, administradores de sistemas, arquitetos de soluções e especialistas em governança e continuidade.

A seguir, você encontra um guia profundo e atualizado sobre os principais modelos de backup, suas vantagens, limitações e aplicações ideais.

Os principais tipos de backup em nuvem

A definição inadequada da política de backup ou a adoção de um modelo que não acompanha o ritmo do negócio cria lacunas que podem gerar perda permanente de dados, aumento no tempo de indisponibilidade e falhas de conformidade.

Por isso, conhecer os principais tipos de backup em nuvem – cada um com as próprias características e finalidade de seus mecanismos internos e o custo operacional de cada um – é fundamental para desenvolver políticas de continuidade robustas alinhadas à criticidade de sistemas da empresa. 

Cadatipo de backup em nuvem tem as próprias vantagens e desvantagens, além de indicações de uso, conforme descrito na seção “Considerações para a escolha do tipo de backup”, adiante. Dessa forma, deve-se alinhá-lo às necessidades específicas de cada organização.

A seguir, reunimos alguns exemplos.

1) Backup completo (full backup)

O backup completo faz uma cópia exata de todos os arquivos e pastas selecionados pelo profissional, independentemente de terem sofrido alterações recentes ou não. Ele atua como o “marco zero” de qualquer estratégia de segurança de dados. 

Embora possa ser considerado um dos tipos mais simples e fáceis de backup, pode levar muito tempo para ser concluído, especialmente se houver arquivos grandes e em quantidades expressivas.

Esse modelo é especialmente útil para empresas que precisam de uma recuperação rápida e completa em casos de falha de hardware ou outro problema.

2) Backup incremental

Diferente do primeiro, mas utilizado em conjunto com ele, o backup incremental copia apenas os dados que foram criados ou alterados desde o último backup realizado, seja ele completo, seja outro incremental.

Nessa opção, o backup pode ser executado automaticamente, em intervalos regulares. É indicado para economizar espaço de armazenamento e tempo de backup. 

Essa solução é bastante útil para empresas que possuem grandes volumes de dados e precisam fazer backup com frequência.

Contudo, é importante notar que a recuperação dos dados (restore) é mais lenta e complexa

Para restaurar um sistema, é necessário o último backup completo mais todos os incrementais subsequentes em ordem cronológica. Por criar uma cadeia de dependência, se um dos arquivos incrementais no meio do caminho estiver corrompido, a recuperação dos dados posteriores pode ser inviabilizada.

3) Backup diferencial

O backup diferencial salva os arquivos alterados desde o último backup completo. Ele atua de forma cumulativa, ou seja, a cada novo backup diferencial, esse tipo de backup inclui as alterações do dia atual somadas a todas as alterações dos dias anteriores, desde o último completo. 

Por conta dessa redundância, o arquivo de backup cresce progressivamente de tamanho a cada execução. Embora economize tempo e espaço de armazenamento em relação ao backup completo, o diferencial pode ser mais lento do que o incremental, o que é agravado em caso de muitos arquivos grandes.

O backup diferencial é importante porque torna mais fácil e rápido o processo de restauração quando há perda de dados, oferecendo um excelente equilíbrio entre proteção e velocidade de recuperação.

Em caso de perda de dados, são necessários apenas dois componentes: o último backup completo e o diferencial mais recente, eliminando a complexidade e o risco de ter que processar uma longa cadeia de arquivos fragmentados.

4) Backup em tempo real

O backup em tempo real, também conhecido tecnicamente como Continuous Data Protection (CDP), é executado continuamente em segundo plano, sempre que um arquivo é alterado. Isso garante que a cópia do backup esteja sempre atualizada, pois monitora constantemente os arquivos e as pastas modificadas.

Diferentemente dos backups agendados, em que há risco de perder o trabalho de um dia inteiro, aqui a perda de dados é medida em segundos. Além disso, as melhores soluções oferecem versionamento, permitindo recuperar um arquivo exatamente como ele estava em um horário específico, o que é útil para desfazer erros humanos ou edições acidentais.

Entretanto, é uma opção que exige alto desempenho de disco (I/O) e largura de banda de rede constante. É o modelo ideal para sistemas de missão crítica, em que a perda de qualquer transação financeira ou dado operacional resultaria em prejuízos imediatos.

Organizações que precisam de uma recuperação rápida em caso de falhas de sistema podem optar por esse modelo.

5) Backup de imagem do sistema

Por sua vez, o backup de imagem do sistema cria snapshot (instantâneo), isto é, uma cópia exata do sistema operacional, dos aplicativos e dos dados de sistema. Isso permite restaurar todo o sistema em casos de falha do hardware ou do sistema operacional.

Essa abordagem permite o chamado Bare Metal Recovery: em caso de queima do disco rígido ou da corrupção total do sistema operacional, é possível restaurar o ambiente inteiro para um novo hardware muito rapidamente, sem a necessidade de reinstalar manualmente o sistema operacional e os softwares ou configurar as preferências de usuário.

É uma solução essencial para servidores e estações de trabalho críticas, pois reduz drasticamente o tempo de inatividade (downtime) ao eliminar a etapa mais demorada da recuperação: a reconfiguração do ambiente de software. 

6) Backup híbrido 

O backup híbrido é uma estratégia robusta porque combina a agilidade do armazenamento local com a segurança do armazenamento em nuvem.

Nesse modelo, os dados são salvos primeiramente em um dispositivo físico na empresa, para acesso imediato à rede local, e, em seguida, são replicados automaticamente para um servidor em nuvem.

Esse tipo de solução permite restaurações ultrarrápidas de arquivos localmente, sem depender da velocidade da internet, ao mesmo tempo que garante a recuperação dos dados de um servidor em nuvem em caso de perda ou falha do ambiente local. 

Seu uso é indicado para empresas que precisam de um backup redundante para garantir a segurança dos dados. 

h3 7) Backup imutável (Object lock/Immutability)

Nos últimos anos, o backup imutável ganhou protagonismo como uma das estratégias mais eficazes contra ransomwares e corrupção intencional de dados. 

Diferentemente de modelos tradicionais, esse tipo de backup impede qualquer modificação, exclusão ou sobrescrita dos arquivos durante um período de retenção definido, mesmo por administradores com privilégios elevados.

A imutabilidade é implementada por meio de tecnologias como Object Lock (Amazon S3), Immutable Storage (Azure) ou WORM – Write Once, Read Many.

Assim que os dados são gravados, tornam-se tecnicamente invioláveis, mesmo para administradores com privilégios máximos ou credenciais root comprometidas, até o fim do ciclo de retenção, criando uma última linha de defesa contra ataques destrutivos.

Isso neutraliza a tática comum de ransomwares modernos, que tentam destruir os backups antes de criptografar a produção. Além da segurança, o modelo garante a integridade forense dos dados para fins de auditoria e conformidade legal.

Esse modelo é especialmente indicado para ambientes que exigem alta conformidade (como os setores financeiro, governamental e de saúde), empresas sujeitas a ataques de ransomware ou sabotagem interna e backups críticos que não podem ser alterados sob nenhuma circunstância.

Considerações para a escolha do tipo de backup

Tudo começa com a análise de criticidade. Antes de escolher, executa-se o Business Impact Analysis (BIA), cujo objetivo é determinar o Maximum Tolerable Downtime (MTD).

Segundo a orientação informada pelo documento NIST SP 800-34 (Guia de Planejamento de Contingência), o MTD é o tempo máximo que um processo de negócio pode ficar indisponível antes que a organização sofra prejuízos inaceitáveis ou irreversíveis.

O MTD é o “teto de vidro”. Se o seu sistema de backup demorar mais que o MTD para restaurar o ambiente, a política de continuidade falhou, mesmo que os dados estejam salvos.

Uma vez definido o MTD pelo negócio, a TI determina suas metas operacionais.

Por isso, são importantes também as métricas táticas, que representam o “quanto”, definidas por:

  • Recovery Point Objective (RPO) – “Quantos dados podemos perder?”
    • Define a frequência do backup. Se o RPO é de quatro horas, o backup deve rodar (ou sincronizar) a cada quatro horas.
  • Recovery Time Objective (RTO) – “Em quanto tempo o sistema volta?”
    • Define a velocidade do mecanismo de restauração.
  • Work Recovery Time (WRT) – “Quanto tempo é necessário para validar    a acurácia dos dados?”
    • Define o tempo necessário para a verificação dos dados.

Equação de sucesso para uma política ser robusta: o tempo que a TI leva para restaurar os sistemas; o RTO somado ao WRT deve ser menor que o MTD, isto é:

RTO + WRT < MTD.

Com a identificação dessas métricas, pode-se construir a Matriz de Classificação de Backup (Tiering).

A seguir, é apresentado um exemplo hipotético, em que a coluna MTD é a guia principal. Ela responde tanto à robustez quanto à escolha da tecnologia a ser selecionada (coluna “Tipo de Backup”) para restaurar o ambiente num tempo inferior ao limite de sobrevivência do negócio (coluna “MTD”).

Nível (Tier)Criticidade & MTD (limite do negócio)Tipo de backup indicadoMecanismo interno e justificativa técnicaCusto e operação
Tier 0(Vital)MTD < 1 hora

Parada causa colapso imediato.(P. ex.: core bancário)
1. Backup em tempo real

(Continuous Data Protection)
Mecanismo: espelhamento síncrono de I/O (entrada/saída) de disco.Justificativa: zera o RPO (perda de dados) e permite failover imediato. É a única forma de cumprir um MTD de minutos.$$$$$Custo muito alto. Exige link dedicado e hardware duplicado.
Tier 1(Crítico)MTD: 4 a 8 horas


Impacto severo na operação.



(P. ex.: servidor de aplicação)
2. Backup híbrido

+

3. Backup de imagem
Mecanismo: o híbrido mantém uma cópia local (appliance) para velocidade. A imagem salva o sistema operacional inteiro (bare metal).Justificativa: se o servidor queimar, restaura a imagem do disco local em minutos, sem depender da internet.$$$$Custo alto por causa da duplicidade de armazenamento (local + nuvem).
Tier de Segurança(Blindagem)MTD: crítico em ciberataque




Garante que o MTD seja possível após ransomware.
7. Backup imutável




(Object Lock/ WORM)
Mecanismo: trava lógica ( Write Once, Read Many  – WORM). Impede a deleção ou encriptação por qualquer usuário (incluindo root/admin) por um tempo fixo).Justificativa: sem isso, em um ataque ransomware, o MTD tende ao infinito (perda total).$$$Custo médio. Aumenta o custo de storage, pois impede a limpeza/rotação de dados antigos antes do prazo.
Tier 2(Operacional)MTD: 24 horas

Janela padrão de recuperação. (P. ex.: File Server)
4. Backup incremental

(Eficiência)
Mecanism: salva apenas os blocos alterados desde o último backup.
Justificativa: é o método mais rápido para executar o backup (janela curta) e o mais barato em armazenamento. A restore é mais lenta (exige remontagem).
$$Custo-benefício adequado para grandes volumes de dados.
Tier 3(Simplificado)MTD: 24 a 48 horas

Equipes de TI reduzidas.
(P. ex.: departamentos internos)
5. Backup diferencial

(Simplicidade)
Mecanismo: salva tudo que mudou desde o último full.Justificativa: a restore é mais simples e rápida que o incremental (apenas dois arquivos: full + último diferencial), reduzindo o risco de falha humana na recuperação.$$$ Custo médio. Consome mais espaço que o incremental, pois duplica dados na semana.
Tier 4(Legado)MTD: > 1 semana
Arquivamento e compliance. (P. ex.: logs, jurídico)
6. Backup completo

(Full/Cold Storage)
Mecanismo: cópia total e independente de 100% dos dados.Justificativa: é a “cópia mestre”. Ideal para guardar em armazenamento por anos.$Armazenamento com custo baixo, mas a recuperação é demorada.

Como fazer o backup em nuvem dos dados de uma empresa?

Implementar um backup em nuvem de forma profissional vai além de escolher um provedor de armazenamento.

Para atingir o resultado esperado, são necessários uma análise arquitetural, entendimento do ciclo de vida dos dados, definição de MTD/RPO/RTO/WRT, mecanismos de redundância e integração com políticas corporativas de segurança e continuidade.

Dessa forma, para muitas organizações, o desafio não é apenas onde armazenar, mas como estruturar fluxos consistentes de proteção e restauração sem comprometer a performance ou o orçamento.

Nesse sentido, os provedores de nuvem assumem um papel estratégico ao oferecer plataformas completas de orquestração de backups, automação, políticas de retenção, criptografia ponta a ponta e resiliência geográfica.

A seguir, estruturamos uma visão resumida dos principais ecossistemas utilizados no mercado e explicamos por que eles importam no desenho de uma arquitetura robusta voltada para um backup eficiente.

  • Amazon Web Services (AWS):  a AWS é uma das maiores provedoras de serviços em nuvem, que disponibiliza vários serviços de backup e recuperação de dados, como Amazon S3, Amazon Glacier, Amazon EBS, Amazon RDS e outros. É especialmente indicada para empresas que buscam orquestrar backups alinhados a arquiteturas de microsserviços ou aplicações distribuídas.
  • Microsoft Azure: o Azure é uma plataforma em nuvem da Microsoft que oferece serviços de backup, como Azure Backup, Azure Site Recovery e outros. Seu maior diferencial está na integração profunda com Windows Server, Active Directory, SQL Server e ambientes híbridos, o que reduz a complexidade operacional em grandes infraestruturas.
  • Google Cloud Platform (GCP): a GCP é uma plataforma em nuvem do Google que disponibiliza serviços de backup e recuperação de dados, como Google Cloud Storage, Google Cloud SQL e outros. A rede global de baixa latência e sua política de redundância automática destacam a plataforma em cenários que exigem carregamento rápido e replicação eficiente.
  • Dropbox: o Dropbox é um serviço popular de armazenamento em nuvem que trabalha com backup automático para seus usuários. Trata-se de uma solução prática para empresas menores que ainda não operam com ambientes complexos, mas precisam manter um nível básico e confiável de proteção de documentos.
  • Backblaze: uma empresa que entrega um serviço de backup em nuvem para usuários e empresas, com planos ilimitados de dados. Reconhecida pela simplicidade e pelo custo competitivo, também oferece versionamento extenso e camadas de armazenamento escaláveis (B2 Cloud Storage). O modelo é amplamente adotado por empresas que desejam uma solução econômica, direta e com boa automação, sem a necessidade de arquiteturas sofisticadas.

Essas são apenas algumas das muitas empresas que trabalham com backup em nuvem. Cada uma delas tem seus recursos e diferenciais. 

Qual a importância de um sistema de backup completo? 

Ainda quando se fala em tipos de backup, é sempre importante salientar que esse processo envolve mais de uma fase e deve ser ofertado como uma solução completa que aborda todas elas. 

A etapa do armazenamento e da proteção de dados e informação é seguida por aquela que exige a recuperação e o restabelecimento desses dados quando necessário, a qual é chamada de restore. Portanto, há o espaço seguro para armazenamento de dados e há a demanda pela restauração e transferência dessas informações.

Assim, a restore nada mais é do que a ação de recuperação de dados armazenados durante as rotinas de backup, sendo uma ação que assegura a integridade e a disponibilidade de toda a informação registrada previamente. 

As cópias de segurança são fatores decisivos para que a interconexão entre backup e restore ocorra. Por isso, são essenciais em uma dinâmica de backup qualificado. 

Garantir a qualidade das cópias de segurança e permitir que os clientes tenham acesso a elas é essencial, assim, é mandatório que os prestadores de serviço de TI invistam em processos bem definidos e monitorem suas rotinas constantemente. 

Ou seja, um bom projeto de backup de dados exige domínio completo de todo o processo.

Um projeto robusto de backup envolve um conjunto integrado de práticas. Entre elas estão: o gerenciamento de cópias de segurança, a coleta de informações para análise – por exemplo, por aplicação – e a identificação do fator associado à necessidade do negócio, bem como a observação da quantidade máxima de perda de dados aceitável e o tempo de restauração do sistema.

Por isso, a rotina de backup e restore de dados não deve ser vista apenas como uma simples cópia de informações. Compreender que ela envolve a gestão completa do processo, com diversas verificações, validações e testes de restauração frequentes, é imperativo.

Os prestadores de serviço de TI devem ter a capacidade de interpretar e gerenciar todo o processo, a fim de garantir a qualidade das cópias de segurança e a satisfação dos clientes.

Para a área de TI, tão importante quanto manter dados seguros e armazenados é criar ferramentas para que essas informações sejam acessadas com facilidade sempre que necessário, seja por decorrência de falhas nos sistemas operacionais, seja por desejo do cliente. 

Não implementar uma restore adequada pode ocasionar diversos prejuízos para as organizações, entre eles a perda de registros relevantes e de capacidade financeira. 

Conclusão

A especialização nos tipos de backup e no armazenamento em nuvem como um todo se apresenta como um investimento de carreira para qualquer profissional de TI. 


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FAQ (perguntas frequentes sobre tipos de backup e estratégias de proteção de dados)

  1. Com que frequência uma empresa deve realizar backups?

Depende do RPO definido. Ambientes críticos podem exigir backup contínuo ou em minutos; outros podem operar com janelas diárias ou semanais.

2.   Backup na nuvem é seguro?

Sim, desde que implementado com criptografia ponta a ponta, autenticação forte e políticas de acesso bem definidas.

3.  Qual é o tipo de backup mais recomendado para pequenas empresas?

Modelos híbridos simples ou incrementais automáticos, que equilibram custo e segurança.

4.  O backup substitui o Disaster Recovery (DR)?

Não. Backup é parte do DR, mas não cobre requisitos como failover, replicação ativa ou retomada imediata de serviços.

5.  Qual a diferença entre RPO e RTO?

RPO: quanto de dados a empresa pode perder.

RTO: quanto tempo ela pode ficar parada até restaurar tudo.

6. Quais são os principais tipos de backup em nuvem?

Os principais sete tipos de backup citados no blog são:

  • Backup completo
  • Backup incremental
  • Backup diferencial
  • Backup em tempo real
  • Backup de imagem do sistema
  • Backup híbrido
  • Backup imutável (Object lock/Immutability)

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