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Desenvolvimento com frameworks low-code: o que é, quais vantagens e desafios para iniciantes?

Escola Superior de Redes

14/11/2024

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O desenvolvimento low-code (desenvolvimento com baixo código) promete dar às empresas o que a transformação digital exige todos os dias: agilidade e eficiência na produção de suas soluções. 

Trata-se de uma ferramenta que funciona à base do mecanismo de arrastar e soltar (drag and drop), permitindo que o desenvolvimento de softwares e aplicações se torne mais simples. Isso ocorre porque a tecnologia low-code (ou, em português, baixo código) minimiza a necessidade de uma codificação manual convencional, otimizando a entrega de aplicativos.

Cada vez mais as organizações migram para as chamadas Low Code Development Platform (LCPD), por enxergarem nessa evolução uma oportunidade de escalar suas operações.

Continue neste artigo e descubra o universo low-code e por que essa é uma competência interessante para iniciantes. 

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O que é desenvolvimento low-code?

O desenvolvimento low-code é realizado por meio de uma interface gráfica simplificada e intuitiva que substitui, em grande parte, a necessidade de codificação manual. Ou seja, em vez de escrever linhas e mais linhas de código, o desenvolvedor utiliza elementos pré-programados em uma interface visual, compondo as funcionalidades desejadas por meio do mecanismo de arrastar e soltar para realizar a criação das aplicações. Dessa forma, a elaboração de softwares é não só facilitada como democratizada, permitindo que profissionais iniciantes ou com pouco conhecimento técnico em programação possam criar aplicativos e soluções digitais.

Além disso, quando se fala em low-code, é importante compreender que se trata de uma tecnologia especialmente útil em projetos que demandam rapidez, como é o caso do desenvolvimento de MVPs (produtos mínimos viáveis), aplicações internas e ferramentas de automação empresarial.

Para esses casos, tais soluções podem ser facilmente modificadas ou escaladas conforme necessário, algo fundamental em um ambiente de transformação digital, que está em constante movimento.

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Como o low-code funciona na prática?

Na prática, o low-code utiliza componentes visuais pré-programados que representam funcionalidades específicas, como formulários, conexões com o banco de dados e integrações com APIs (interface de programação de aplicações). Ao selecionar e posicionar esses elementos na interface, o desenvolvedor cria um fluxo lógico de funcionamento, que pode ser testado e ajustado em tempo real.

O processo ainda é facilitado por recursos como templates prontos, guias de integração e uma série de módulos funcionais que já trazem a lógica de programação embutida. É o caso, por exemplo, do uso da inteligência artificial, recentemente adotada na construção das estruturas de código.

Outro ponto interessante do low-code é a sua capacidade de integração com sistemas legados e APIs. Por meio dessa característica, é possível conectar dados e funcionalidades de diversas plataformas em uma mesma aplicação.

Com isso, as empresas mantêm a continuidade operacional enquanto incorporam novos recursos, o que é bastante útil para quem precisa modernizar processos rapidamente.

Você também pode gostar: O que você precisa saber para se especializar em linguagem de programação?

Quais são as plataformas low-code mais populares?

Existem diversas plataformas low-code populares no mercado, cada uma com suas particularidades e objetivos específicos. Detalhamos abaixo algumas delas.

  • OutSystems – reconhecida por sua robustez, é uma plataforma que oferece ampla gama de funcionalidades e é muito utilizada para criar aplicações empresariais.
  • Mendix – focada na personalização e escalabilidade, essa plataforma permite o desenvolvimento de aplicações complexas em nuvem.
  • Appian ideal para a automação de processos de negócios, o Appian é uma plataforma low-code que facilita a criação de soluções focadas em eficiência operacional.
  • Microsoft Power Apps – integrada ao ecossistema da Microsoft, essa plataforma é bastante utilizada para criar aplicativos que se conectam a outros serviços da empresa, como o SharePoint e o Dynamics 365.

Essas plataformas são projetadas para facilitar o desenvolvimento, sendo uma excelente escolha para empresas que desejam acelerar sua transformação digital ou para profissionais iniciantes.

Vantagens do low-code para iniciantes

O low-code é particularmente atrativo para iniciantes por uma série de motivos:

1) Curva de aprendizagem reduzida

Graças à sua interface intuitiva e ao modelo de arrastar e soltar, o low-code permite que iniciantes possam criar aplicações em menos tempo, enquanto amadurecem o seu conhecimento técnico.

2) Rapidez no desenvolvimento

Como o low-code minimiza a codificação manual, o tempo necessário para concluir um projeto é consideravelmente menor, o que facilita a entrega rápida de protótipos e MVPs.

3) Menor necessidade de recursos 

Com o low-code, mesmo equipes menores conseguem desenvolver aplicações quase completas, uma vez que muitos dos recursos são automatizados ou fornecidos pela própria plataforma.

4) Facilidade na integração de funcionalidades

Como a maioria das plataformas oferece integrações automáticas com APIs e sistemas externos, os iniciantes conseguem criar aplicações mais robustas de uma forma mais fácil.

Por esses e outros motivos, o low-code se torna uma escolha estratégica para iniciantes que desejam atuar na área de desenvolvimento e inovação. Enquanto criam aplicações por meio dos recursos drag and drop, esses profissionais podem, aos poucos, aprofundar sua expertise em linguagens de programação.

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E quais são os desafios do low-code para iniciantes?

É importante que os iniciantes também estejam cientes de alguns desafios que acompanham o uso de plataformas low-code:

Limitações de personalizaçãoEmbora o low-code ofereça diversas funcionalidades prontas, ele pode limitar a personalização e a flexibilidade do projeto. Quando este exige uma lógica complexa ou funcionalidades muito específicas, esse ponto pode se tornar um obstáculo.
Dependência da plataformaOutra preocupação é a dependência que as empresas podem desenvolver em relação à plataforma escolhida, o que pode gerar custos de licenciamento e dificultar a migração para outras soluções no futuro.
Questões de segurança e conformidadeComo o código não é totalmente controlado pelo desenvolvedor, pode ser mais trabalhoso garantir que a aplicação esteja em conformidade com todas as normas de segurança, especialmente em setores altamente regulamentados.

Para superar esses desafios, é essencial que iniciantes se dediquem a estudar a plataforma que desejam utilizar, compreendendo suas limitações, e que busquem aprender os fundamentos de desenvolvimento e lógica de programação.

Dessa forma, aos poucos e com a “mão na massa”, você complementa o conhecimento adquirido e passa de iniciante a um desenvolvedor com aptidões mais técnicas.

Você também pode gostar: A importância da programação para o futuro do trabalho

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