Você sabe implementar uma Gestão de Continuidade de Negócios?

Gestão de continuidade de negócios

Mexer com dados é compreender que eles são ativos valiosos e estão sujeitos às mais diversas ameaças. É nesse contexto que a gestão de continuidade de negócios está inserida, para garantir que, diante de um universo recheado de cibercrimes e da possibilidade das informações organizacionais em nuvem serem corrompidas, a empresa continue operando.

A gestão de continuidade de negócios está inserida dentre as práticas do Plano de Continuidade de Negócios (PCN), que, embora pouco adotado pelas empresas, é uma das condutas mais completas para prevenção da estrutura de tecnologia da informação

A exemplo da baixa incidência desta atividade, a KPMG realizou o estudo “Pesquisa de maturidade dos planos de continuidade de negócios no Brasil”, em 2021, identificando que 73% dos negócios do país não possuem uma gestão de continuidade adequada. 

Ainda assim, é preciso destacá-la, pois, se falamos em prevenção, queremos dizer também rentabilidade! Uma vez que, em caso de incidentes com dados ou qualquer outra parte da estrutura de TI, a organização contará com alternativas para continuar produzindo, as chances de prejuízos financeiros, operacionais e de imagem são bem menores. 

Neste artigo explicamos o que é gestão de continuidade de negócios e a sua importância para o dia a dia empresarial. Continue conosco. 

O que é Gestão de Continuidade de Negócios 

Como dissemos anteriormente, a gestão de continuidade de negócios é caracterizada pela reunião de práticas responsáveis pela recuperação ou continuidade das operações de uma empresa, em caso de interrupções dos negócios por ameaças ou imprevisibilidades. 

Portanto, é o gerenciamento efetivo que analisa e mapeia os principais riscos das empresas, incluídos os da área de TI, e cria alternativas para que a instituição siga funcionando mesmo que eles se efetivem.

Por meio de análises, treinamentos, auditorias, dentre outras atividades, a gestão de continuidade de negócios (GCN) reflete na maturidade de processos de uma empresa. A partir de sua implementação, há a compreensão por toda a empresa de que suas atividades internas e externas estão conectadas, bastando uma única falha em alguma dessas etapas para que danos sem precedentes ocorram. 

Assim, a gestão de continuidade de negócios irá estabelecer uma estrutura pautada em muita estratégia para maturar a capacidade das empresas de agir em caso de riscos, criar métodos alternativos aplicados para suprir alguma ameaça, erro ou falha de um sistema ou dos bancos de dados, e para gerenciar do início ao fim uma possível interrupção de trabalho. 

Para alcançar esse objetivo a gestão de continuidade de negócios é focada nos impactos de uma interrupção, mapeando quais são as ações cruciais de uma empresa e os tipos de riscos aos quais elas estão submetidas. No caso de TI a GCN objetiva encontrar esses aspectos na estrutura deste departamento.

Portanto, o escopo básico de uma gestão de continuidade de negócios é:

  • Análise de riscos – mapear quais ameaças podem impactar a estrutura de TI da empresa e quais são as áreas mais importantes deste negócio que podem sofrer com tais práticas. 
  • Análise de impacto – quais os resultados dessas ameaças, caso concretizadas, para a estrutura de TI.
  • Planejamento estratégico – como a empresa pode garantir a continuidade de suas atividades ou retomar a produção o quanto antes, diante desse cenário?

Por fim, é importante que uma boa gestão de continuidade do negócio tenha todas essas etapas devidamente detalhadas e associadas a um escopo de trabalho, com delimitação de objetivo e política do processo, além de uma simulação e um teste do projeto. 

Complementando a visão acima, o documento “Gestão de Continuidade de Negócios”, da Global Technology Audit Guide (GTAG), ainda estabelece requisitos mais completos para a business continuity management (BCM). Confira: 

Compromisso da Administração com o Programa de BCM

  • Elaborar um caso de negócios
  • Entender o valor
  • Estabelecer um programa de BC

Conduzir uma Avaliação de Riscos de BC e Mitigação de BC

  • Avaliar o impacto de eventos disruptivos
  • Definir os eventos (críveis) disruptivos da BC
  • Desenvolver estratégias de mitigação do risco da BC

Conduzir uma Análise do Impacto Sobre o Negócio (BIA)

  • Identificar os processos de negócios e definir os processos críticos
  • Definir o objetivo de tempo de recuperação e o objetivo de ponto de
  • Recuperação para processos, recursos, etc.
  • Identificar outras partes e recursos físicos para recuperação

Estabelecer a Recuperação de Desastres para a TI

  • Entender os requisitos de recuperação de negócios
  • Escolher soluções de recuperação e locais de recuperação

Definir Estratégias de Recuperação e Continuidade de Negócios

  • Definir alternativas de estruturação de equipe necessárias para a recuperação
  • Definir sourcing alternativo para as funções críticas
  • Definir escritórios alternativos necessários para a recuperação
  • Planejar a transição de volta às operações normais

Aplicar, Verificar e Manter Capacidades para o Programa de BCM

  • Aplicar a conscientização e treinamento para o programa de BCM
  • Manter o programa de BCM e os planos de BC
  • Exercitar as capacidades de BC
  • Estabelecer comunicações de crise e alinhar com a gestão de crises
  • Alinhar com a resposta a emergências e coordenação com agências externas

É válido destacar ainda que a gestão de continuidade de negócios também deve ser personalizada para cada demanda e se adequar às diferentes ameaças detectadas ao longo do tempo.

Benefícios de executar a Gestão de Continuidade de Negócios para a área de TI 

Diante do que já conversamos até aqui, fica claro dizer que a gestão de continuidade de negócios reflete diretamente na manutenção da empresa no mercado. 

A prática reduz os prejuízos ocasionados por ameaças à estrutura de TI e, com isso, poupa gastos adicionais, necessidade de uma equipe robusta de profissionais para resolver os problemas, além de mitigar a perda de informações importantes da empresa.

Garantir uma gestão de continuidade de negócios é também: 

  • Estar preparado/a para os possíveis impactos de cibercrimes. 
  • Fortalecer o branding do negócio, uma vez que a empresa não sofrerá com desgaste da imagem em meio às crises.
  • Fortalecer as estruturas de TI e suas respostas aos resultados da organização.
  • Ter planos detalhados e estratégicos, além de respostas eficientes, para agir em cenários variados, reduzindo a imprevisibilidade de atividades.
  • Preparar com tempo o time de TI, permitindo que ela não aja no sentido de “apagar o incêndio”.
  • Ter conhecimento holístico sobre os riscos, ameaças e potencialidades da área de TI. 

Como posso dar início à gestão de continuidade da minha empresa agora? 

A Escola Superior de Redes (ESR), referência em capacitação na área da tecnologia, promove o curso “Gestão de Continuidade de Negócios”, que irá te auxiliar nessa jornada.

Como falamos anteriormente, a atividade de continuidade possibilita a redução de perdas financeiras, uma vez que o negócio continua atendendo às demandas dos seus clientes. Por isso, a sua implementação é tão urgente e necessária.

Sabendo disso, a ESR elaborou um conteúdo programático de qualidade para que você faça isso o quanto antes. Mesclando teoria e atividades práticas, em uma abordagem das boas práticas existentes para a gestão da continuidade dos negócios (GCN), o curso permitirá ao aluno desenvolver análise de impacto nos negócios, definição de estratégias de continuidade e o desenvolvimento de planos de continuidade, restauração e recuperação. 

Inscreva-se aqui!  

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