Governança Corporativa de TIC em tempos de Inovação

Governança Corporativa de TIC

Quando falamos no alinhamento de propósitos e objetivos dentro de uma organização, um dos principais elementos que está por trás é a implementação de práticas de governança. Este conjunto de diretrizes busca orientar as empresas, através da integração e direcionamento de olhares de todas as áreas, para um mesmo objetivo macro.

Especificamente para a área de tecnologia dentro das empresas, existe a governança de TIC, que segue alguns manuais principais e tem como objetivo auxiliar essas organizações a implementarem os primeiros passos nessa jornada. 

Neste artigo, você vai conhecer um pouco mais sobre as diferenças entre governança corporativa e governança de TIC, além de entender como investir neste tipo de prática pode ajudar a sua empresa a inovar. Acompanhe!

Governança corporativa

Governança corporativa é, segundo definição do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), um sistema através do qual os processos dentro de uma empresa funcionam. Ou seja, abrange relações interpessoais, práticas internas até as tomadas de decisão, passando pelos valores e princípios que justificam cada um desses aspectos.

Pode parecer um conceito complexo, mas a governança corporativa é, de forma simplificada, como se fosse o manual de instruções do jogo de cada empresa. Ali vão estar definidos, então, quem são os personagens, quais são suas funções, que responsabilidades possuem, quais as regras do jogo, o que pode ou não ser feito e qual a visão de sucesso, ou seja, como que se ganha.

Por isso, é fundamental que cada empresa possua o seu processo interno de governança corporativa, uma vez que ele orienta todas as práticas e as padroniza, enquadrando-as em categorias e otimizando processos.

Para resumir, a governança corporativa é um conjunto de normas e práticas estabelecidas por cada empresa que buscam orientar suas ações em prol de um desenvolvimento sustentável. 

Quando falamos sobre governança de TIC, no entanto, este conceito ganha alguns complementos e direcionamentos mais específicos. Isso porque vamos estar falando da área de tecnologia como se fosse uma empresa auto gerenciada, buscando cumprir objetivos da organização de forma geral.

Vamos adiante para compreender um pouco melhor este conceito.

Governança de TIC

Por envolver uma lógica de raciocínio muito semelhante, a governança de TIC é entendida como um desdobramento da governança corporativa, porém uma disciplina à parte com suas peculiaridades e particularidades.

A base das práticas de TIC está no desenvolvimento de planejamentos e ações com o objetivo de tornar a área de tecnologia mais estratégica para o negócio como um todo. Desta forma, a área de TIC consegue contribuir ativamente para o atingimento dos objetivos macro definidos nas diretrizes de governança corporativa.

Muitas vezes o setor de tecnologia não é considerado prioritário dentro das organizações que não possuem TIC como seu core business. E aqui também temos mais um benefício da governança de TIC: através destas práticas bem delimitadas, a organização como um todo também consegue compreender de forma mais palpável a importância e a possibilidade de geração de valor do setor de tecnologia para a empresa.

Sendo assim, se a sua empresa se utilizar dos conceitos de governança corporativa e governança de TIC, é garantia de processos cada vez mais alinhados, otimizados e inovadores. No último bloco deste artigo você vai entender melhor quais artifícios de inovação são agregados ao processo organizacional por meio da governança corporativa de TIC.

Inovando através da governança

Inovação é um processo essencial nos dias de hoje, empresas que não inovam ficam para trás. Quando entramos no universo da TIC, fica ainda mais evidente a importância e necessidade de haver este tipo de processo no desenvolvimento de produtos, equipes e do próprio negócio.

Por se tratar de um campo tão fértil, a TIC é compreendida como uma importante habilitadora dos processos de inovação digital dentro das organizações. Através de frameworks e metodologias ágeis, é possível agregar eficiência, escalabilidade e sustentabilidade aos processos, e isso gera inovação.

Pensar de forma inovadora é buscar soluções para problemas que muitas vezes ainda nem existem. No caso de uma empresa de TIC que desenvolve softwares, por exemplo, inovar é pensar para além da funcionalidade prevista para aquele produto, que tipo de valor a mais a solução pode entregar ao cliente final. 

Uma notificação referente a algum sinal importante, um canal de comunicação mais rápido com seu público ou até mesmo uma ferramenta nova. Tudo isso pode ser identificado, por exemplo, em rituais e reuniões previstas pelas diretrizes de governança de TIC. Nestes momentos as equipes têm dias e horários fixos para se encontrar e discutir tudo que está sendo desenvolvido, onde estão os principais gargalos, quais algumas possíveis soluções e como avançar para os próximos passos.

Essa mentalidade inovadora é altamente favorecida pela implementação de boas práticas de governança de TIC dentro das organizações. A busca pelo atingimento dos objetivos gerais da empresa, aliada ao interesse em percorrer este caminho através das alternativas mais otimizadas e eficientes gera inovação.

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