Design Thinking na TI: benefícios e como implementar essa metodologia

Design Thinking na TI

Dentre as metodologias ágeis de trabalho, o design thinking é uma das mais conhecidas. Por ser bastante versátil e adaptável, pode ser aplicada em negócios variados, de portes, setores e segmentos diferentes, como é o caso do uso de design thinking na TI. 

Optar por essa ferramenta é também se aliar à inovação e à uma resolução colaborativa de problemas. Se essa é a proposta da sua organização, continue a leitura! 

Abaixo você fica por dentro dos benefícios desta prática para a área da Tecnologia da Informação, assim como compreende como implementá-la. 

O que é falar de design thinking na TI? 

De forma geral, as equipes de TI costumam ser bastante operacionais. Estimular sua criatividade, além de dinamizar as tarefas do dia a dia pode ser um caminho muito favorável para que os colaboradores desse setor se aproximem dos clientes e construam soluções ainda mais efetivas. 

A proposta do design thinking na gestão de TI é exatamente essa: proporcionar uma ferramenta suficientemente flexível, visual e que exercite habilidades emocionais, estéticas e cognitivas do time. Como consequência desse processo há uma gestão do departamento muito mais humanizada.

Adotar essa metodologia como parte da gestão de TI favorece a cultura de inovação, que deve ser uma característica fundamental da área, e capacita os profissionais para observarem uma demanda do cliente/usuário de forma mais atenta e focada nas suas necessidades. 

7 Benefícios de utilizar design thinking na TI 

1) Promove o pensamento colaborativo 

Como design thinking é uma metodologia que prioriza as soluções construídas em conjunto, é uma ótima prática para aproximar os colaboradores e dar visibilidade às ideias de cada um deles. 

Dessa forma, optar por design thinking na TI é também apostar em uma maior integração dos funcionários e possivelmente maior motivação para a execução do trabalho. 

2) É uma estratégia adaptável 

Já falamos disso no início do conteúdo, mas é preciso pontuar novamente que o design thinking é tão versátil que, dentro de uma mesma área, como a TI, ele pode ser aplicado a diferentes rotinas e atividades. 

Qual time de tecnologia não gosta de adaptação e soluções completas? 

3) Potencializa resultados

Quando se faz uso dessa forma inovadora de se organizar processos corporativos, a organização passa a ter mais robustez para estruturar serviços inteligentes e integrados exatamente à demanda do usuário. 

Por isso, os resultados – seja na elaboração de melhores estratégias, soluções e serviços, ou no retorno de investimentos – serão alcançados com maior facilidade. 

4) Auxilia nas previsões do setor 

Com o design thinking, os gestores deste setor conseguem ter uma visão holística da área. 

A metodologia contempla mecanismos que são capazes de auxiliar tomadas de decisão mais assertivas e de contribuírem para o conhecimento das necessidades de melhorias do segmento. 

5) Contribui para a cultura de inovação. 

Ter uma boa equipe de TI nas empresas já não é um diferencial no ecossistema empreendedor. É preciso que os colaboradores e a área em si sejam inovadores. 

É nesse cenário que está alocado um dos principais impactos da utilização do design thinking: a contribuição para a cultura de inovação. 

Uma vez que essa metodologia permite o trabalho em conjunto e foca sua operação na demanda do usuário, exercita também, o tempo todo, o pensamento inovador, o compartilhamento de informações e sensação de segurança para que os profissionais ousem mais ao criar estratégias. 

6) Possibilita soluções de alto valor agregado 

Utilizar design thinking na gestão de TI indica dedicar maiores esforços sobre os desejos, demandas e queixas do usuário. 

Assim, a formulação de soluções (novas ou ajustadas) para os clientes tende a ser mais precisa, efetiva e com alto valor agregado. 

7) Incentiva a alta performance 

Como benefício de usar design thinking na TI também está a melhoria de performance da equipe. O profissional consegue ter uma visão completa da empresa, do seu setor e dos produtos e serviços que desenvolve. 

A partir desse conhecimento, melhora a sua performance por compreender exatamente o início e fim dos processos – os que ele faz parte e os que tangenciam a sua área.

Além disso, por incentivar a desconstrução da rigidez característica do setor, bem como incentivar a flexibilização e a criatividade, o design thinking leva os times de TI a pensarem fora da caixa. 

Como implementar o design thinking na gestão de TI

Para implementar qualquer metodologia ágil nas organizações, é necessário preparar um solo fértil para mudanças!

É preciso abrir mão do convencional e da ideia do “sempre fiz assim”, para receber a inovação. 

Por isso, o time é parte essencial nesse processo.

Algumas práticas também são fundamentais, bem como:

  1. Remodelar o ambiente de trabalho: criar mecanismos para otimizar o planejamento de processos e compreender que o foco deve ser maior nas necessidades do usuário.
  2. Incentivar o olhar ao próximo: como parte principal do design thinking é compreender a demanda do usuário, os especialistas desse setor precisam exercitar a empatia na hora de propor soluções. Por isso, incentivar que eles observem uma demanda como se eles a tivessem gerado, é um exercício indispensável para o sucesso dessa estratégia.
  3. Saber o que deve ser resolvido: o planejamento é a combinação perfeita do design thinking. Criar uma etapa de imersão para definir as necessidades do usuário, fazer pesquisas exploratórias ou de referências, identificar o escopo de trabalho do projeto e o seu limite, além de procurar por respostas multidisciplinares para as demandas, é fundamental para a implementação da ferramenta.
  4. Investigar: se a empatia for incentivada entre o time de TI, essa etapa fica fácil. Os colaboradores devem se colocar no dia a dia do cliente, desenhar personas, seus desejos e necessidades, com o objetivo de tornar mais clara a visualização das demandas do usuário.
  5. Usar a força da equipe: depois da execução dessas etapas e atividades, reúna a equipe a ouça as suas percepções – faça o conhecido brainstorm. Compile as observações e avalie qual faz sentido para o projeto.
  6. Testar a solução criada: faça um protótipo das discussões, produzindo um MVP (produto mínimo viável). Dessa forma, a área de TI executa testes com clientes e observa falhas do projeto para poder corrigi-las.
  7. Escolher como medir: a mensuração é essencial! Escolha as métricas que irão direcionar a avaliação de resultados da solução desenvolvida por meio do design thinking. 
  8. Estar disponível para recomeçar: os métodos ágeis, em geral, preconizam ciclos mais curtos para o desenvolvimento de novos produtos ou funcionalidades – o popular conceito de sprint, que são ciclos que variam entre 1 semana e 1 mês, para garantir a agilidade. Por isso, é importante saber recalcular rotas ou aprofundá-las de acordo com os resultados de cada ciclo. Por exemplo, ao final de cada sprint elaborado com essa estratégia ágil avalie o que deu certo e o que não deu tão certo assim. A partir disso, realize ajustes para um próximo ciclo. Assim como pede uma parte principal do design thinking: se adapte, transforme o que for preciso, redirecione as engrenagens e parta rumo a um novo desafio

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Cada vez mais as transformações sociais, digitais e de comportamento requerem serviços que coloquem o ser humano como protagonista! 

Por isso, investir em design thinking, seja na TI, ou em qualquer outro setor das empresas, é caminhar ao lado das demandas da atualidade. 

As organizações possuem diversos desafios que precisam ser tratados de uma forma diferente, que gere empatia, defina objetivos, crie novas ideias, desenvolva protótipos e realize testes. Com o curso online de Design Thinking da ESR você tem acesso à essa abordagem que permite encontrar soluções inovadoras e atua na mudança para um mindset criativo, que gere valor e inovação. 

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