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As 6 melhores práticas de segurança da informação para empresas

melhores práticas de segurança da informação

Manter uma agenda de melhores práticas de segurança da informação é essencial não só para garantir que os dados das empresas fiquem protegidos, como também para viabilizar que eles possam ser utilizados com eficiência. 

De acordo com o Gartner, três frentes principais contribuem para que esse tema seja a questão central das empresas nos próximos anos: um ambiente de ameaças mais intenso, o movimento consistente das operações para nuvem e a escassez de talentos.

Diante disso, a consultoria estima que os gastos com segurança da informação em 2025 alcancem US$ 212 bilhões, o que representa um aumento de 15,1% em relação ao previsto em 2024. Além disso, o Gartner ainda prevê que, até 2027, mais de 15% dos ciberataques ou vazamentos de dados irão envolver a IA generativa. Ou seja, os prejuízos com o cibercrime e as diversas possibilidades de corrompimento de dados serão cada vez mais significativos, exigindo que as empresas adotem estratégias de defesa mais sofisticadas e proativas.

Aliadas a esse cenário, as regulações, agora mais robustas e severas, demandam que as empresas, de fato, se adaptem aos seus dispositivos, refletindo a necessidade de uma segurança da informação consistente nos ambientes organizacionais. 

Nesse contexto, no qual a informação é um dos recursos patrimoniais mais importantes dos negócios, gestores e líderes, não só de TI, precisam conhecer as melhores práticas de segurança da informação para desenvolver um ambiente corporativo engajado em políticas e estratégias de proteção adequadas. Conheça 6 delas a seguir. 

O cenário do ciberataque em 2025

No fórum Cyber Crisis Management, “From Chaos to Control”, com programação orientada para a discussão de gestão de crises cibernéticas e para a importância da segurança digital, Nimrod Kozlovski, fundador e CEO da Cytactic, declarou que todas as organizações irão sofrer com grandes ataques cibernéticos em 2025.

Com a inevitabilidade dessas práticas, o evento condicionou a manutenção dos negócios a uma combinação de resiliência e preparação estratégica das práticas de segurança da informação.

Na ocasião, entre os principais riscos do ano para o tema, foram elencados os seguintes pontos:

  1. Ataques cibernéticos associados a conflitos geopolíticos, com danos comerciais e crises globais;
  1. Exploração das deep fakes, engenharia social e ferramentas de ataque automatizadas com base na inteligência artificial (IA);
  1. Agentes de ameaça e responsáveis por cibercrimes mais sofisticados, o que reflete em esquemas de extorsão complexos e na maior intensidade dos ataques;
  1. Vulnerabilidade das cadeias de suprimentos, tendo em vista a dependência excessiva das mesmas operações de fornecimento tecnológicas; 
  1. Foco em infraestrutura inteligente, como edifícios e instalações industriais. 

Embora o cenário seja preocupante, adotar as melhores práticas de segurança da informação permite que as empresas fortaleçam as suas defesas contra as ameaças cibernéticas e compreendam a fundo a sua vulnerabilidade, atuando para fortalecê-la.

Conheça, abaixo, alguma delas para implementar no dia a dia das empresas: 

Por aqui, explicamos a você o conceito de Segurança da Informação. 

6 melhores práticas de segurança da informação indispensáveis para as empresas do futuro 

Todas as melhores práticas de segurança da informação levam em consideração ao menos um dos seus pilares, quais sejam:

  • Confidencialidade – diretamente relacionada com o sigilo de dados; 
  • Disponibilidade – refere-se ao fornecimento da informação, ou seja, quem tem acesso à informação precisa poder acessá-la; as informações precisam estar disponíveis para aqueles que conhecem os riscos dos sistemas de informação; 
  • Integridade – direcionado para a veracidade da informação durante o seu ciclo de vida; e
  • Autenticidade – envolve assegurar que os que têm acesso à informação realmente são quem dizem ser.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Cibersegurança, a legalidade também atua como um pilar da segurança da informação, relacionando-se com a conformidade com leis, regulamentações e normas aplicáveis à coleta, ao processamento e ao armazenamento de dados do usuário. 

Sabendo disso, separamos, a seguir, as principais recomendações para implementar uma estratégia consolidada de segurança da informação nas empresas

1) Estratégia de backup

Manter uma estratégia de backup eficiente reflete diretamente na recuperação de dados em caso de ataques cibernéticos, falhas de sistema ou desastres naturais.

Nesse contexto, segundo o National Institute of Standards and Technology (NIST), o ideal é que as empresas adotem a regra 3-2-1, que consiste em:

  • Três cópias dos dados;
  • Dois tipos de mídia diferentes (como armazenamento local e na nuvem);
  • Uma cópia offsite (externa ao ambiente corporativo).

Segundo o órgão, essa prática é uma das abordagens mais eficazes para garantir a integridade e disponibilidade dos dados. Além dela, testar regularmente a restauração dos backups também é imprescindível, já que contribui para que os arquivos estejam realmente disponíveis quando necessário. Além disso, antes de serem implementados, os backups precisam avaliar algumas características conectadas a essa prática, como: a janela de backup, o Recovery Time Objective (RTO), o Recovery Point Objective (RPO) e o tamanho das cópias dos arquivos. 

Conhecer esses elementos contribui para a estruturação de uma política de backup com menos gargalos e maior previsibilidade. Enquanto o RTO refere-se ao tempo máximo que a operação de um negócio pode ficar indisponível antes de prejuízos imensuráveis e inaceitáveis (impacto na reputação, perda financeira e queda na satisfação do cliente, entre outras), o RPO se traduz na quantidade máxima de dados que a organização pode perder sem que isso cause danos permanentes aos negócios.  

Sabendo disso, é possível compreender qual a janela de backup ideal para determinada situação, ou seja, o tempo adequado para que as informações sejam armazenadas no procedimento de backup sem que haja prejuízo da aplicação.

Na prática, as janelas de backup precisam compreender uma margem de segurança baseada no RTO e no RPO para possibilitar que imprevistos, como a operação de recuperação de dados, consigam ser executados sem resultar na afetação dos demais processos da empresa. 

Para isso, é importante analisar, ainda, a quantidade de dados gerados pela empresa e a demanda de armazenamento para copiar tal quantidade de informações em um esquema de backup. Alguns desafios encontrados nesse momento são: 

  • Tempo de execução – backups de grandes volumes de dados, por exemplo, podem demorar horas ou até dias para ser concluídos, especialmente em ambientes empresariais, impactando a janela de backup e a continuidade dos negócios;
  • Armazenamento necessário o crescimento dos dados exige mais espaço de armazenamento, o que pode gerar custos elevados;
  • Desafios na recuperação quanto maior o backup, mais tempo pode levar para restaurar os dados. Métodos como backup incremental e diferencial são usados para otimizar esse processo.

Ou seja, a prática de backup é uma excelente estratégia de segurança da informação, mas deve observar indicadores como o RPO, o RTO, a janela de backup e o tempo de

retenção de dados. Os tipos de backup existentes e sua granularidade, os métodos e os níveis de backup também são pontos-chave nessa equação. 

Conheça os tipos de backup e saiba diferenciar os seus usos.

2) Redundância de sistemas

Ter sistemas redundantes significa criar cópias operacionais dos principais serviços da empresa para evitar indisponibilidades. Assim, servidores de backup, redes alternativas e soluções de failover automático fazem parte dessa prática, visando minimizar os impactos de falhas inesperadas.

A redundância é uma das principais responsáveis por garantir que operações críticas não sejam interrompidas. Por isso é tão fundamental para os negócios e as práticas de segurança da informação. 

3) Controle de acesso rígido

Restringir o acesso a informações sensíveis apenas a usuários autorizados é ferramenta essencial para evitar violações de segurança. Para isso, é necessário adotar medidas que reforcem a proteção dos sistemas e dados corporativos, como:

  • Firewall – atua como uma barreira de proteção, filtrando acessos e bloqueando conexões suspeitas antes que possam comprometer a rede;
  • Assinatura digital – garante a autenticidade e a integridade de documentos e transações eletrônicas, evitando fraudes;   
  • Biometria – fortalece os mecanismos de autenticação ao exigir características únicas do usuário, como impressões digitais ou reconhecimento facial;     
  • Autenticação Multifator (MFA) – adiciona camadas extras de segurança ao exigir múltiplas formas de verificação antes de conceder acesso, reduzindo o risco de invasões mesmo em caso de vazamento de senhas;  
  • Identity Management ou Identity and Access Management (IAM) em português, o termo pode ser traduzido como “Gerenciamento de Identidade e Acesso”. Trata-se de um conjunto de tecnologias e processos usados para garantir que apenas usuários autorizados tenham acesso aos sistemas e dados da empresa. Dessa forma, ferramentas de IDM ajudam a automatizar e gerenciar credenciais, permissões e políticas de acesso, reduzindo os riscos de segurança e garantindo conformidade com regulamentações. Um exemplo desse tipo de ferramenta é o Microsoft Entra ID.

Além dessas medidas, a implementação do princípio do menor privilégio (PoLP) – que concede a cada usuário apenas o nível de acesso estritamente necessário para desempenhar suas funções – contribui significativamente para minimizar vulnerabilidades e prevenir acessos indevidos.

4) Manutenção e atualização de hardwares e softwares 

Quando todos os sistemas e dispositivos estão atualizados, sejam eles um hardware (que é a parte física do computador) ou os softwares (que podem ser traduzidos como uma sequência de instruções executadas em um computador), as vulnerabilidades exploradas por cibercriminosos diminuem. Por isso, manter softwares, sistemas operacionais e firmwares em suas versões mais recentes reduz os riscos de ataques, pois as atualizações frequentemente corrigem falhas de segurança conhecidas. Além disso, a substituição periódica de equipamentos obsoletos também é importante, pois os hardwares antigos podem não suportar protocolos de segurança mais recentes.

Uma política de atualização contínua e monitoramento ativo minimiza falhas e aumenta a resiliência contra ameaças cibernéticas.

5) Implementação de uma política de segurança combinada com uma cultura organizacional 

Uma política de segurança da informação bem estruturada é responsável por proteger os dados e garantir que todos os colaboradores compreendam sua responsabilidade na prevenção de ataques.

Para que seja realmente eficiente, ela deve contemplar ao menos: 

  • Uso seguro de dispositivos e redes corporativas;
  • Boas práticas de criação e gestão de senhas;
  • Procedimentos para prevenção e resposta a incidentes;
  • Treinamentos periódicos sobre cibersegurança.

Para as organizações, é imprescindível que os cenários estejam mapeados e que cada setor e colaborador entendam a sua participação na engrenagem de defesa digital do negócio. Afinal, de nada adianta investir em tecnologias antiameaças se os funcionários continuam suscetíveis aos riscos das redes.

6) Gestão de Continuidade de Negócios (GCN)

A segurança da informação não se trata apenas de prevenir ataques, mas também de garantir que a empresa possa continuar operando mesmo diante de incidentes cibernéticos. Nesse cenário, a Gestão de Continuidade de Negócios (GCN) envolve a criação de planos de contingência para minimizar impactos e restaurar operações rapidamente em caso de falhas ou invasões.

  • Planos de recuperação de desastres (Disaster Recovery Plan – DRP);
  • Monitoramento contínuo de riscos e vulnerabilidades;
  • Simulações e testes regulares de resposta a incidentes;
  • Redundância de dados e infraestrutura crítica.

Todos esses pontos fazem parte de uma GCN relevante, capaz de proporcionar resiliência operacional, continuidade dos serviços e a mitigação de prejuízos financeiros e danos à reputação.

Como estruturar um projeto de segurança da informação adequado para empresas? 

Existem várias maneiras de se implementar uma boa gestão de segurança da informação nas empresas e, assim, evitar ameaças e cibercrimes. Como, por exemplo, criando uma rotina específica de atualização de softwares, além de backup contínuo e do uso de softwares de segurança. 

Ainda assim, a solução que melhor apresenta resultados para se esquivar de ameaças à segurança da informação e para desenvolver essa área, seja na empresa, seja na carreira, é a capacitação profissional.

Estar inserido no universo digital e compreender como a segurança cibernética é importante para o sucesso da empresa é imprescindível, além disso, é necessário dominar a técnica e os princípios dos elementos que estruturam uma política estratégica de segurança da informação, privacidade e ética no uso de dados. 

A Escola Superior de Redes entende que esse é um dos alicerces mais importantes para a construção de um ambiente virtual seguro e para a formação de profissionais ainda mais qualificados. Por isso, desenvolveu uma trilha de treinamentos práticos para a área de segurança, com uma metodologia própria pensada na perspectiva de capacitar o aluno para agir preventivamente e tratar os incidentes quando não for possível evitá-los.

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