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O home office acabou? Saiba como gerenciar a flexibilidade de trabalho na tecnologia

Escola Superior de Redes

01/02/2024

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Ainda faz sentido adotar a flexibilidade de trabalho para o segmento da tecnologia? Desde que a pandemia foi mitigada, possibilitando, gradativamente, o retorno aos escritórios, gestores de RH têm se feito essa pergunta. 

Embora não seja possível chegar a uma conclusão taxativa, avaliar o cenário pode ser um caminho interessante para definir a modalidade ideal para a sua empresa.

Por aqui vamos ajudar você nesse percurso. Você vai ler: 

  • O atual cenário do trabalho remoto, híbrido e presencial; 
  • Como gerenciar equipes remotas de TI;
  • Dicas para tornar o modelo presencial mais atrativo. 

O cenário das diferentes modalidades de trabalho 

A década de 1980 marcou os primeiros registros da experimentação do teletrabalho no meio corporativo, muito antes dos avanços digitais. Na época, a empresa vanguardista de computação IBM decidiu alocar uma equipe de cinco integrantes para trabalhar a distância. Pouco tempo depois, cerca de três anos, esse número chegou a quase 2 mil funcionários. Era o anúncio do que estava por vir. 

Com o surgimento da internet, o que antes representava um teste, se popularizou a tal ponto que passou a fazer parte da rotina das organizações, sobretudo das empresas relacionadas com a tecnologia.

Com a pandemia, quem ainda não havia experimentado o modelo foi obrigatoriamente condicionado a ele, agora em um contexto mais tecnológico e digital. Assim, os entraves que antes podiam fazer parte dessa dinâmica foram minimizados pela alta capacidade de comunicação da era da informação.  

Desde então, a flexibilidade no trabalho representa uma das principais demandas dos colaboradores e uma preocupação para as empresas. 

Na 24ª edição do Índice de Confiança Robert Half (ICRH), que entrevistou 1.161 pessoas, a modalidade presencial encontrou maior resistência por parte dos profissionais. Deles, 76% disseram ter no trabalho híbrido a alternativa ideal, enquanto 38% afirmaram que, caso houvesse retorno integral ao escritório, estariam motivados a buscar outras oportunidades. 

Os dados evidenciam a discrepância de posicionamento entre quem contrata e quem é contratado, visto que diversas marcas relevantes no mercado têm voltado atrás na concessão do home office. 

Mesmo em divergência, as duas pautas são tendência no contexto moderno e precisam ser analisadas.

Os profissionais não pretendem retroagir e passar mais dias nos escritórios. Por sua vez, as empresas questionam a produtividade do anywhere office. O caminho, talvez, seja encontrar um meio-termo. Ao menos, é o que as pesquisas apontam. 

O estudo Tendências e Perspectivas do Trabalho da WeWork, que entrevistou 10 mil trabalhadores latino-americanos, sendo 3 mil deles brasileiros, identificou que a modalidade presencial aumentou de 10% para 18%. O mesmo documento apontou também que 94% dos trabalhadores entrevistados não gostariam de trabalhar exclusivamente de maneira presencial, e para 64% dos brasileiros, a resposta e a preferência seriam a adoção do modelo híbrido de trabalho.

Por outro lado, um relatório do Boston Consulting Group, que acompanhou 554 companhias que empregam mais de 26 milhões de trabalhadores, observou que a receita das empresas que são mais flexíveis cresce quatro vezes mais em comparação com aquelas que são mais rigorosas com a questão “presença em escritórios”. Um dos motivos apontados para o resultado foi a retenção de talentos, além da viabilidade de uma equipe multidisciplinar e multicultural, visto que o remoto dispensa que todos sejam de um só lugar. 

Diante disso, é importante que o RH e os demais líderes optem pelo modelo de trabalho que se adapte melhor à realidade do negócio, ao potencial para encontrar profissionais qualificados e, claro, às singularidades do seu segmento. 

  • Faz sentido ter uma equipe de tecnologia presencialmente no escritório? 
  • Quais são os ganhos que a empresa tem ao exigir o retorno ao escritório?
  • É produtivo que a equipe esteja voltada exclusivamente para a modalidade remota?
  • Como posso tornar o ambiente presencial mais atrativo?
  • Quais oportunidades a empresa perde ao demandar o modelo presencial (o mesmo questionamento pode ser aplicado ao modelo híbrido e ao remoto)?
  • Quais vantagens a empresa ganha ao adotar um modelo, e não o outro?
  • O que os colaboradores de tecnologia preferem? 

Essas são apenas algumas perguntas que os gestores de RH precisam ter em mente antes de fixar um posicionamento preferencial de trabalho em TI. 

Cada modalidade está associada a benefícios e desvantagens, entretanto, é preciso ter em mente que a relação empresa × trabalhador é indissociável e de dependência. Uma parte não existe sem a outra. Portanto, a escolha deve ser atrativa para os dois agentes da equação. 

Você também pode gostar: A gestão de pessoas como pilar fundamental para o futuro do trabalho em TI 

Como gerenciar equipes remotas de TI

Liderar times remotos de TI é entender as especificidades desse modelo de vaga. Por isso, é válido discutir com a empresa o motivo da abertura desses postos de trabalho, o que se espera com eles e quais serão as metodologias aplicadas para assegurar a qualidade dos serviços, entre outros questionamentos.

Depois disso, algumas outras orientações podem auxiliar a equipe de gestão de pessoas a lidar com o panorama de atividades remotas:

1) Promova transparência: é o elemento-chave;
2) Gerencie a equipe com o auxílio da tecnologia; 
3) Garanta as condições ideais de trabalho;
4) Realize reuniões quando necessário. 

Por aqui, no blogpost Como liderar times remotos de TI para resultados surpreendentes?, destacamos outras medidas para gerenciar equipes de TI de forma estratégica mesmo que elas não estejam no escritório. 

Quatro dicas para tornar o trabalho presencial mais atrativo no segmento da tecnologia

No dinâmico universo da tecnologia, no qual a flexibilidade, muitas vezes, é uma peça-chave, tornar o trabalho presencial atrativo requer uma abordagem estratégica. 

Ao equilibrar a necessidade de interações pessoais com a natureza inovadora do setor, algumas práticas podem transformar o ambiente de trabalho físico em um espaço colaborativo e produtivo.

Dica 1 – Solicite a presença do colaborador quando for realmente necessário

No contexto moderno digital, a presença física no escritório deve ser orientada pela necessidade real de interação face a face. Permitir flexibilidade no local de trabalho, exigindo a presença para os casos em que há demanda para tal, permite que os colaboradores aproveitem ao máximo o seu tempo e recursos.

Dica 2 – Use os momentos em que todos estão na empresa para construir soluções colaborativas

A eficácia do trabalho em equipe, muitas vezes, atinge o seu ápice quando os colaboradores estão reunidos no mesmo espaço físico. 

Aproveitar esses momentos para sessões de brainstorming, reuniões estratégicas e atividades colaborativas pode impulsionar a inovação e fortalecer os laços entre os membros da equipe.

Dica 3 – Aposte em treinamentos produtivos

A aprendizagem contínua é essencial no campo da tecnologia, área em constante evolução. Oferecer treinamentos presenciais altamente relevantes e produtivos pode proporcionar aos colaboradores uma oportunidade valiosa para adquirir novas habilidades, compartilhar conhecimento e otimizar a coesão da equipe.

Dica 4 – Crie um ambiente de trabalho atrativo

O ambiente físico do escritório desempenha um papel crucial na satisfação e produtividade dos colaboradores. Investir em um espaço de trabalho inspirador, equipado com tecnologia de ponta, áreas de colaboração e comodidades modernas, contribui para a criatividade e o bem-estar dos colaboradores.

Leia também: As habilidades mais valorizadas no mercado de trabalho de tecnologia da informação

______________________________

ESR: uma nova forma de gerenciar times de TI

Seja na modalidade remota, híbrida ou presencial, a Escola Superior de Redes (ESR) auxilia gestores de RH e os demais líderes a adotarem abordagens estratégicas para o gerenciamento de equipes de tecnologia. 

Na Consultoria Educacional, a ESR oferece estratégias de aprendizagem corporativas elaboradas de acordo com os objetivos e as necessidades de cada empresa.

A solução ajuda gestores de TI e de RH a otimizar os recursos investidos no desenvolvimento profissional das equipes e gerar resultados mais assertivos e alinhados com os objetivos da empresa.

Entre em contato com o nosso time para saber mais sobre a Consultoria Educacional!

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