6 profissões de cibersegurança nas quais se especializar em 2024

Profissões em Cibersegurança

A sedimentação da inteligência artificial generativa e o comportamento digital inadequado de funcionários, além da sofisticação de ameaças e crimes virtuais, são alguns dos motivos que explicam a demanda por investimento em cibersegurança nas empresas para os próximos meses. 

De acordo com o Gartner, em 2024, os líderes de segurança precisarão responder, com agilidade, a esse novo universo, estipulando práticas, recursos técnicos e reformas estruturais em suas políticas de segurança, com vistas à otimização da segurança da informação e das infraestruturas corporativas.

É o que diz o diretor sênior e analista do Gartner, Richard Addiscott: “Apesar da força inevitável da GenAI, os líderes também continuam a enfrentar outros fatores externos fora de seu controle que não devem ser ignorados este ano.” 

Por isso, a cibersegurança é uma das grandes apostas para abertura de vagas e oportunidades profissionais na área de TI. 

Neste artigo, vamos detalhar algumas características do campo da cibersegurança, além de citar quais são os requisitos recomendados para ingressar nessa carreira. Boa leitura!

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O que faz um profissional de cibersegurança?

A cibersegurança compreende ações e esforços de TI direcionados para a proteção de sistemas, redes, computadores, dispositivos móveis e programas de todo e qualquer tipo de ameaça ou possibilidade de ataque digital. Por isso, um profissional especializado nesse setor executa procedimentos e protocolos para tornar as redes corporativas resilientes. Além disso, é o especialista em cibersegurança que implementa medidas preventivas, como firewalls, sistemas de detecção de intrusão e programas antivírus, para proteger instituições das ameaças cibernéticas. 

Suas funções também podem compreender o desenvolvimento de políticas de segurança da informação e procedimentos de resposta a incidentes para que a organização esteja preparada para lidar com violações de segurança cada vez mais frequentes. 

O monitoramento contínuo da rede em busca de atividades suspeitas, assim como a investigação de quaisquer incidentes de segurança para que seja possível identificar e mitigar eventos suspeitos, são outras tarefas comuns aos cyber securities. 

Ou seja, a cibersegurança é uma área muito ampla. Diante da sistematização da inteligência artificial e da demanda por uma resposta de segurança a seus mecanismos, espera-se que ela se expanda ainda mais, exigindo novas especializações e profissionais.

Desse modo, uma equipe estruturada de cibersegurança exerce um papel crucial na proteção dos ativos digitais e na manutenção da integridade, confidencialidade e disponibilidade das informações corporativas.

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Qual a média salarial de um profissional de cibersegurança?

Como dissemos, a cibersegurança é bastante abrangente. Para cada uma de suas especialidades, os valores de contratação podem ser diferentes. Ainda assim, o guia salarial anual para 2024 da Robert Half estabeleceu uma média salarial para alguns cargos do setor (baseados em dados de São Paulo), apresentando resultados que ratificaram a importância da área e a disposição do mercado por estar em busca de qualificação técnica. 

Inclusive, segundo o estudo, 58% dos chefes de empresas entrevistados desejam abrir mais vagas na área de tecnologia em 2024, entre as quais estão as voltadas para a segurança. 

Confira a média salarial do documento: 

  • Coordenador de segurança da informação 

25º (Candidato novo que ainda está no processo de desenvolvimento de habilidades)  – R$ 17.350,00

50º (Candidato nível médio com experiência adequada para assumir suas funções) –

R$ 20.000,00

75º (Candidato com experiência acima da média)

R$ 23.750,00

  • Analista de segurança sênior

25º (Candidato novo que ainda está no processo de desenvolvimento de habilidades) – R$ 11.450,00

50º (Candidato nível médio com experiência adequada para assumir suas funções) – R$ 15.000,00

75º (Candidato com experiência acima da média) – R$ 19.300,00

  • Analista de segurança pleno   

25º (Candidato novo que ainda está no processo de desenvolvimento de habilidades) – R$ 8.400,00

50º (Candidato nível médio com experiência adequada para assumir suas funções) – R$ 11.000,00

75º (Candidato com experiência acima da média) – R$ 14.100,00

  • Analista de segurança júnior

25º (Candidato novo que ainda está no processo de desenvolvimento de habilidades) – R$ 6.100,00

50º (Candidato nível médio com experiência adequada para assumir suas funções) – R$ 8.000,00

75º (Candidato com experiência acima da média) – R$ 10.520,00

  • Pentester

25º (Candidato novo que ainda está no processo de desenvolvimento de habilidades) – R$ 13.400,00

50º (Candidato nível médio com experiência adequada para assumir suas funções) – R$ 15.500,00

75º (Candidato com experiência acima da média) – R$ 18.400,00

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O que faz cada uma dessas profissões de cibersegurança na prática?

Cada uma das profissões de cibersegurança listadas no guia salarial desempenha um papel específico na proteção dos sistemas de informação e na garantia da segurança cibernética das organizações. Confira os principais elementos por trás delas:

  1. Coordenador de segurança da informação – esse profissional é responsável por liderar e coordenar as iniciativas de segurança da informação na organização. Suas responsabilidades incluem desenvolver e implementar políticas de segurança, supervisionar equipes de segurança e avaliar e mitigar riscos, além de garantir conformidade com regulamentos e padrões de segurança.
  1. Analista de segurança sênior – o analista de segurança sênior é encarregado de monitorar e analisar a segurança da rede e dos sistemas, identificar vulnerabilidades e ameaças e desenvolver estratégias para proteger os ativos digitais da organização. Eles também podem ser responsáveis por investigar incidentes de segurança e coordenar respostas a ameaças emergentes.
  1. Analista de segurança pleno – esse profissional atua na implementação e manutenção de medidas de segurança, como firewalls, sistemas de detecção de intrusão e programas antivírus. Ele ajuda a garantir a integridade, confidencialidade e disponibilidade dos sistemas de informação da organização, realizando testes de segurança e avaliando a eficácia das soluções de seguridade existentes.
  1. Analista de segurança júnior – os analistas de segurança juniores fornecem suporte operacional às atividades de segurança da informação. Eles podem auxiliar na configuração e administração de sistemas de segurança, responder a incidentes de segurança menores e ajudar na implementação de políticas e procedimentos de segurança. Por serem juniores, as vagas podem admitir profissionais que estejam no começo da carreira, sem tanta experiência.
  1. Pentester – os pentesters são responsáveis por avaliar a segurança dos sistemas e das redes da organização, por meio de testes de penetração. Eles simulam ataques cibernéticos para identificar vulnerabilidades e fraquezas na infraestrutura de segurança, ajudando a fortalecer as defesas contra ameaças reais.

Extra – Perito forense embora essa especialidade não apareça no Guia Salarial da Robert Half, é uma das grandes apostas do segmento, tanto por sua importância quanto por sua versatilidade. Na área de perícia forense, o profissional representa uma peça fundamental para a resolução de crimes do mundo on-line ou offline. Entre suas funções, encontram-se atividades como investigação de dados, sistemas operacionais e dispositivos, a fim de mapear todas as pistas de uma ameaça ou delito e para criar a reconstituição da autoria de crimes cometidos por meio desses recursos tecnológicos. O objetivo é que o especialista em tecnologia e segurança utilize técnicas para apresentar uma linha investigativa coerente e que auxilie a resolução dos conflitos, como realizar a análise de ambientes digitais; detectar fraudes e invasões; refazer a trajetória de uma fraude; buscar potenciais riscos ou fragilidades na rede e na comunicação do caso estudado, entre outras ações.

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Como começar uma carreira em cibersegurança?

Assim como indicamos no decorrer deste texto, a cibersegurança, além de abrangente, é bastante técnica. Por isso, o primeiro e principal passo para começar na área é garantir acesso a cursos, treinamentos e especializações de qualidade. 

A Escola Superior de Redes (ESR) possui uma trilha completa de conhecimento em cibersegurança, com uma abordagem prática e atividades que geram resultados imediatos no dia a dia de trabalho de profissionais e organizações.

Um de seus diferenciais mais marcantes é contar com a parceria de organizações reconhecidas mundialmente, como:

  • Instituto SANS uma das maiores referências internacionais em treinamento em segurança;  
  • Ascend Education é outro nome internacional reconhecido na elaboração de cursos de TI que forma especialistas no setor da educação em tecnologia da informação, com experiência real de ensino técnico, em uma solução de aprendizagem completa;
  • CompTIA uma associação comercial americana sem fins lucrativos responsável por diversas certificações profissionais para a indústria da tecnologia da informação. É considerada uma das principais associações comerciais da indústria de TI.

Na ESR você tem acesso a diferentes cursos, tanto nas versões presenciais quanto EaD, para iniciar uma jornada de aprendizado com propósito em cibersegurança.

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