09 riscos de segurança da informação para empresas

segurança da informação

Pensar no sucesso de um negócio nos dias de hoje está diretamente atrelado ao desempenho digital dessa organização. Somente no Brasil, em 2020, de acordo com o Índice de Transformação Digital da Dell Technologies 2020 (DT Index 2020), mais de 85% das empresas decidiram investir em alguma iniciativa relacionada à transformação digital. Nesse contexto, vários termos ganharam espaço no dia a dia das corporações, de forma exponencial, como é o caso da segurança da informação e os seus riscos. 

Para entender melhor sobre esse assunto, você irá encontrar no conteúdo abaixo:

  • Noções gerais sobre segurança da informação ou cibersegurança
  • Princípios básicos da segurança da informação 
  • Riscos relacionados a segurança da informação para empresas 
  • Como garantir segurança da informação para o seu negócio, 

Para além do contexto histórico dos últimos tempos e da pandemia que forçou uma aceleração da vida em nuvem, sabe-se que o empenho institucional para um bom posicionamento virtual, que priorizasse a relação com cliente, a usabilidade e, principalmente, a segurança dos seus interlocutores (empresa e usuário), já era uma tendência no meio corporativo.

Inclusive, diversas iniciativas têm, há algum tempo, estudado esse novo universo, a fim de criar alternativas que proporcionem uma vida em rede mais estável, equilibrada e segura. É o caso da Identidade Digital Descentralizada, tema de um dos últimos Webinars produzidos pela Escola Superior de Redes.

De forma paralela, o Direito enquanto resultado das relações sociais e de suas constantes evoluções, além de também exercer papel ordenador da mesma (FIGUEIREDO, 2016), buscou se adaptar às novas demandas do mundo globalizado, por meio de ordenamentos jurídicos.

Por exemplo, no Brasil, a legislação que trata sobre a vida humana em rede, ou seja, a do usuário – pessoa física ou jurídica -, é bem recente e ainda pouco explorada. A Lei Geral de Proteção de Dados, LGPD (Lei n. 13.709, de 14 de agosto de 2018), foi aprovada em 2018 e entraria em vigor a partir de 14 de agosto de 2020. Entretanto, houve pedido de adiamento da vigência da lei para maio de 2021 e o tortuoso período de vacatio legis permaneceu até a previsão de vigor dos dispositivos para agosto de 2021. 

Portanto, de forma natural ou forçada por contextos variados, a preocupação com a implementação sólida de uma empresa no mundo digital, além da avaliação criteriosa sobre os processos de TI das instituições, são os assuntos do momento no segmento da tecnologia. 

É essencial, dessa maneira, estar atualizado sobre o tema cibersegurança, além de entender como aplicá-lo corretamente ao seu negócio. 

Acompanhe abaixo o guia sobre Segurança da Informação, proposto por quem entende do assunto há quase duas décadas.

O que é segurança da informação para que serve?

Para falar dos riscos da segurança da informação ou da segurança cibernética, é preciso compreender o seu conceito.

De maneira geral, a segurança da informação é o conjunto de ferramentas e estratégias digitais que garantem a segurança dos dados de uma empresa no mundo virtual. 

Portanto, são as maneiras ou ferramentas encontradas para minimizar os riscos de ameaças digitais, além de garantir a plena vida dos dados de uma organização sem que estes sofram influências externas, como vírus, invasões e outras diferentes formas de ataques de cibercriminosos

Para isso, ou seja, para uma boa segurança da informação e um resguardo de dados eficiente, tais articulações se valem de alguns pilares essenciais que você confere logo abaixo. 

Quais são os pilares da segurança da informação?

  • Confidencialidade: 

Quando se fala em segurança da informação e como evitar os riscos de desestabilização da cibersegurança, é preciso pensar que ela está associada à confidencialidade como pilar desenvolvedor. De forma prática, é a garantia de que agentes sem autorização não terão acesso aos dados institucionais.

  • Disponibilidade: 

Significa dizer que os dados devem estar disponíveis de acordo com a necessidade. Sempre que ela existir, deve ser possível acessá-los.

  • Integridade: 

Funciona como um tipo certificação de que uma informação uma vez armazenada não poderá sofrer quaisquer tipos de alteração;

  • Autenticidade: 

O último, mas não menos importante pilar que envolve a cibersegurança é a capacidade de assegurar que informação é verdadeira. Assegurar que determinada informação pertence a A ou B, e determinar uma autoria específica, provando que o objeto avaliado não tenha passado por alguma alteração indevida. 

Quais os riscos de segurança da informação para as empresas?

Não pensar de forma estratégica e cautelosa em segurança cibernética pode deixar sua empresa vulnerável a diversos riscos. Abaixo, elencamos 10 riscos comuns para a segurança da informação de empresas. 

1) Roubo de dados

Visto que os dados são os principais insumos do meio digital, seja quando partem do usuário ou, da própria empresa, são também um dos principais alvos de ataques cibernéticos. 

Quando uma empresa estabelece operações conectadas aos seus serviços de TI e, aliado a isso, implementa tecnologia aos processos internos, o grau de informações que fica retido virtualmente é muito expressivo. 

Por isso, não é raro encontrar inconsistências nessas redes, como tentativas não autorizadas de acesso a recursos internos, contas comprometidas, tentativa de clonagens de dados, o seu desvio, entre outras atividades. 

Estar com o processo de segurança da informação defasado pode ocasionar esse e os demais riscos que você verá abaixo. 

2) Espionagem industrial 

A espionagem industrial é uma prática duvidosa de mercado, utilizada para observação do concorrente e, dessa forma, obtenção de vantagens comerciais. 

Resumidamente, é uma atividade que visa a investigação de alguma informação da empresa, seja um plano de negócios específico, uma estratégia personalizada de produto, uma fórmula, enfim, informações que sirvam de ativo para o concorrente. 

Esse é um dos riscos de cibersegurança que pode envolver pessoas insatisfeitas com o local de trabalho – passando informações da empresa para terceiros; ameaça interna na figura de um funcionário recém-contratado, que já tinha o intuito investigativo; ou até mesmo pode ocorrer por meio de táticas de engenharia social capazes de enganar um funcionário e fazê-lo divulgar dados internos sigilosos. 

3) Hackers de senhas

Por meio da verificação em um hash criptográfico e do método tentativa e erro, esse ataque cibernético é um dos mais executados e um dos mais simples. 

A quebra da senha pode provocar sérios prejuízos para as organizações, visto que, uma vez dentro do sistema das mesmas, os cibercriminosos podem roubar os dados armazenados e mexer nas configurações dos servidores, por exemplo. 

4) Funcionários não especializados / erros humanos

Esse é o risco de cibersegurança que deve ser observado bem de perto, pois é o que gera, na maior parte das vezes, danos quase irreversíveis para as empresas. 

Com certa frequência as corporações não se preocupam em instruir os funcionários acerca da segurança da informação; não implementam uma política bem definida sobre o tema e não demonstram, na prática, para o corpo de trabalhadores os perigos que ações cotidianas, como cliques em links duvidosos, notebooks, smartphones ou tablets extraviados, podem impactar na rotina individual e coletiva da empresa. 

A organização que se abstém de ensinar sobre os passos básicos de uma vida digital segura está refém de eventuais riscos da segurança da informação. 

5) Softwares vulneráveis

Contar com uma infraestrutura digital atualizada é um dos pontos essenciais para se evitar os riscos de segurança da informação. 

Uma vez que softwares estejam defasados, os mesmos irão possibilitar erros de código e brechas no sistema, prejudicando a produtividade do usuário e potencializando os ataques cibernéticos. 

Implementar um roteiro ágil de boas práticas de atualização dos sistemas da empresa é o primeiro passo para evitar esse tipo de risco. 

6) Ataques de ransomware

Esse é um dos riscos de segurança da informação que requer mais atenção, devido ao potencial de devastação que pode causar nas empresas. 

Por meio de um malware, que é qualquer software intencionalmente feito para causar danos a um computador, servidor, cliente, ou a uma rede de computadores, os cibercriminosos podem capturar informações e infectar diversos documentos acessíveis.

Depois disso, a prática mais comum é a que o responsável pelo ataque chantageia a empresa atacada, pedindo dinheiro em troca de uma chave de (re)acesso aos seus documentos. 

7) Phishing

Como o nome indica, neste risco de segurança da informação o agente mal intencionado irá se passar por uma pessoa ou entidade com autoridade, com o objetivo de disparar e-mails. Essas peças eletrônicas se valerão da metodologia “phishing” para captar a atenção do usuário e, dessa maneira, conseguir distribuir anexos, além de links maliciosos, capazes de executar diversas funções indevidas nos servidores. Bem como a extração de informações de conta das vítimas e também de credenciais de login. 

8) Ataques direcionado

Demonstrando a evolução dos ataques cibernéticos e a necessidade de se pensar com mais cautela sobre o ambiente digital e a cibersegurança, o ataque direcionado é a prática de se estudar previamente uma empresa ou organização, conseguir seus dados, e utilizar essa informação de forma planejada, em direção a um alvo específico, com objetivos específicos.

9) Adware

Muito ligado ao risco de segurança da informação que envolve o mau conhecimento dos perigos das redes pelos funcionários da empresa, está o Adware.

Isso, pois esse tipo de risco requer que se haja o clique humano em um anúncio “infectado” por um malware. 

A partir daí, os anúncios irão levar os usuários para outros sites maliciosos, abrir outras abas ou alterar a original de navegação. Esse é um dos riscos de segurança da informação mais populares e vistos quase em toda internet. 

Como garantir segurança da informação para a sua empresa? 

Existem várias maneiras de se implementar uma boa gestão de segurança da informação nas empresas e, assim, evitar os riscos acima citados. 

Como exemplo, temos a rotina específica de atualizações de softwares, além de backup e de se contar com softwares de segurança. Entretanto, o ativo que melhor apresenta resultados para se baixar os riscos da segurança da informação, é a capacitação do time profissional sobre o assunto.

Contar com colaboradores que estejam plenamente inseridos no universo digital e compreendam como a segurança cibernética é importante para o sucesso da empresa, passando a implementar hábitos de navegação mais conscientes e desempenhando ações virtuais com mais autonomia, pode ser um importante passo para desenvolver uma boa cultura digital na sua organização. 

A Escola Superior de Redes desenvolveu uma trilha com vários treinamentos práticos para a área de segurança, que você pode ter acesso em um só clique. 

Também é parceira com exclusividade no Brasil do SANS, principal instituto de cibersegurança do mundo, e entende que esse é um dos alicerces mais importantes para a construção de um ambiente virtual seguro para a sua empresa. 

Com esse material, o interessado terá acesso a uma metodologia exclusiva, pensada na perspectiva de capacitar o aluno para agir preventivamente e tratar os incidentes quando não for possível evitá-los.

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Pensar nos riscos de segurança da informação, cibersegurança ou segurança cibernética, é estar um passo à frente sobre uma realidade que não volta atrás: aquela totalmente conectada. 

Continue se aperfeiçoando no assunto junto com a gente: confira a série de webinars realizada pela ESR recentemente, com 7 episódios, intitulada Construindo um Software Seguro

Referências

Itens linkados

FIGUEIREDO, Leonardo. Teoria da norma jurídica: princípios e regras – distinções e interseções”, GenJuridico.com.br, Dez/2016.  Disponível em ,https://bit.ly/NormaJuridica> Acesso em 13 ago. 2021

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