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Escola Superior de Redes

O que se espera de um administrador de sistemas especialista em virtualização em nuvem?

Escola Superior de Redes

12/05/2022

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A tecnologia tem se desenvolvido a passos largos nos últimos anos. O que antes demandava espaço, energia e condicionamento ideal para uma boa manutenção de hardwares, atualmente é substituído pelo contexto crescente da virtualização de sistemas. 

Com isso, os profissionais de tecnologia da informação (TI) também precisaram se adaptar e conquistar conhecimentos que estão além do funcionamento das máquinas físicas ou das máquinas virtuais. 

Neste conteúdo você compreende um pouco melhor o papel de um administrador de sistemas frente à crescente tendência de virtualização em nuvem. 

O que é virtualização de sistemas? 

Provavelmente esse é um tema batido para a sua rotina, entretanto é importante sedimentar o conhecimento para que possamos avançar sobre o que um administrador de sistemas faz frente a este cenário que se configura há quase uma década. 

De forma geral, a virtualização de sistemas diz respeito à utilização de uma máquina física, também chamada de host, como hospedeira para um ou mais sistemas operacionais virtuais. 

Em termos técnicos, virtualização de sistemas operacionais é a tecnologia de criação de uma máquina virtual para funcionar dentro de um sistema operacional. Essa nova máquina é o que possibilita a execução de sistemas operacionais e softwares distintos que podem ser experimentados e testados pelo usuário.

Por meio da virtualização de servidores o profissional consegue otimizar tarefas e, consequentemente, resultados. Por isso, essa é uma das principais apostas do mercado e, cada vez mais, demanda profissionais que saibam detalhadamente os processos da virtualização em nuvem.

Existem inúmeras vantagens de se investir neste tipo de tecnologia, como redução de custos operacionais, menor gasto energético, possibilidade de manutenção de alguma etapa do processo sem que todos os servidores sejam afetados, entre outras particularidades. 

Ou seja, se antes eram necessários robustos hardwares e espaço adequado para abrigá-los, agora os servidores em nuvem ganham destaque e demandam conhecimento específico para funcionarem em sua melhor performance. 

De acordo com Robert McMillen, consultor de rede com mais de 50 certificações técnicas, ex-presidente fundador da All Tech 1 e professor universitário de Administração de Sistemas, a virtualização usa um software para criar uma camada de abstração sobre o hardware do computador que permite que os elementos de hardware de um único computador host sejam divididos em vários virtuais.

O computador original é o computador hospedeiro e qualquer máquina virtual que roda por cima do host são referidos como hospedados ou máquinas virtuais. 

Para ele, os virtualizadores de sistema precisam entender que tem dois tipos de máquinas virtuais

  • Tipo 1: O que é preferido no mercado, pois dá acesso direto ao hardware, processadores e disco rígido. Ex: VMware, Hyper-V da Microsoft, KVM, Xen.
  • Tipo 2: Aqueles que se apoiam no sistema operacional primeiro e, por isso, demandam que a virtualização funcione com esse sistema operacional que está por trás. Essa situação pode fazer com que o processo se torne mais lento, ou que pare de funcionar. Tratando-se deste caso, não se pode colocar duas máquinas virtuais, mas ela é indicada para ambiente de teste. Ex: Oracle VirtualBox, Parallels utilizado no Macintosh, Qemu, WMWare Workstation.

No Webinar, produzido com a ESR, sobre Virtualização em Nuvem, Robert ainda detalha uma nova tecnologia que se pretende a complementar esse universo, solucionando alguns problemas encontrados nas máquinas virtuais, a chamada conteinerização.

Os containers são processos como um webserver, que usam um tipo de virtualização mais leve e rodam em computadores Windows ou Linux, por exemplo. A partir dessa tecnologia, é possível a instalação de um aplicativo que vai se integrar com o sistema operacional e também com bibliotecas dinâmicas incluídas no sistema para poder interagir. 

Quando há uma necessidade de alta disponibilidade de aplicativos ou de se deslocar os dados de um servidor para outro, essa tarefa pode ser muito complexa no âmbito das máquinas virtuais. Já os containers funcionam separados do sistema operacional, então podem ser deslocados de um computador para o outro ou pra nuvem em um instante. Só precisam de um host para rodar. 

Entre as diferenças de máquinas virtuais e containers estão:

  • Máquinas: mais lentas, precisam de muitos recursos. Podem ser bastante disponíveis e com descolamento, mas para isso precisam deslocar todo o sistema operacional. Sendo impossível fazer isso em partes;
  • Containers: mais rápidos, econômicos e podem “pegar” o que precisam. 

Portanto, vemos que a virtualização tem desempenhado um papel fundamental no trabalho de um administrador de sistema e tem em seus produtos possibilidades de ser realizada por diferentes fornecedores, além de hospedada tanto na nuvem quanto localmente.

O que se espera de um profissional administrador de sistemas e virtualização em nuvem?

Algumas características são essenciais para quem deseja se especializar nesta área. 

1) Conhecimento técnico 

Certamente o conhecimento técnico sobre os servidores disponíveis e sobre o que é uma virtualização em nuvem é indispensável para o profissional de TI que deseja atuar nesta área. 

A ESR possui diversos materiais gratuitos e outros pagos que podem te auxiliar a concluir essa trilha de conhecimento. Confira: 

2) Noções sobre legislação e cibersegurança

Como os sistemas virtuais são a chave dessa tecnologia, o administrador de redes precisa estar sempre atualizado sobre ferramentas, protocolos e rotinas de cibersegurança, além de ter conhecimento sobre as legislações do universo digital

Desta forma garante a segurança das máquinas perante a iminente ameaça de violação de dados, fraudes e afins e também assegura a conformidade de suas operações frente aos ordenamentos vigentes, caso seja necessário em alguma etapa. 

3) Atualização de mercado

Compreender bem as transformações da área e se aprofundar nos conhecimentos técnicos sobre Internet das Coisas, Cloud Computing, tendências tecnológicas, arquiteturas de software sem servidor,  entre outras atividades é passo essencial de um administrador de sistemas inserido na virtualização em nuvem. 

Ou seja, um administrador de sistemas agora precisa entender sobre as infraestruturas de rede e da máquina física, e também sobre como resolver eventuais problemas no decorrer dos processos.

4) Atenção à experiência do usuário

Com a ampliação de aplicativos, por exemplo, a satisfação do usuário com os sistemas criados passa a ser um ponto importante de avaliação para os profissionais de TI. 

Afinal, observar se um desenvolvimento é funcional ou não pode direcionar outras ideias de produtos e soluções em nuvem no futuro. 

Assim, um administrador de sistemas que também seja especialista em virtualização em nuvem deve, além de ter conhecimento sobre hardware e software, refletir sobre como o produto desenvolvido é utilizado pelos usuários finais. 

5) Conhecimento sobre as tecnologias disponíveis

Com conhecimento técnico cristalizado, o profissional administrador de sistemas precisa saber também quais as tecnologias surgem no segmento e estão disponíveis para o desenvolvimento de softwares e aplicativos.

Aliar a sua capacidade de observação do cenário, com a técnica e com a noção de quais ferramentas performam melhor para cada situação é um diferencial interessante para o que o mercado de TI demanda. 

———————————————-

Diante disso, os profissionais de TI precisam se conectar cada vez mais às urgências de um mercado que se transforma em velocidade recorde. 

A virtualização de sistemas é uma realidade que se solidifica com o passar dos anos e se atualiza à mesma medida. 

Para compreender mais sobre esse universo, além do passo a passo sobre como os sistemas operacionais funcionam na prática, assista ao webinar com o especialista, Robert McMillen, na íntegra

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