Por suas características singulares, tal qual a possibilidade do trabalho em nuvem, a área de tecnologia da informação (TI) conta com a oportunidade de abertura de vagas não presenciais e de um recrutamento diferenciado, mais flexível e antenado com tecnologias de seleção de pessoal.
Entretanto, mesmo diante dessas possíveis facilidades, o profissional de RH pode encontrar alguns desafios para estruturar processos seletivos que se atualizem tão velozmente quanto a transformação digital, elemento base da TI.
O gerenciamento de lideranças nessa área, sobretudo no modelo de trabalho remoto, a retenção de talentos e a manutenção de baixas taxas de turnover ganham outros contornos. Por exemplo, se, antes, o trabalho presencial permitia que gestores e colaboradores trocassem informações frente a frente, embora isso, de certa forma, limitasse a atuação do colaborador para apenas aquele espaço físico/empresa, agora, a comunicação virtual é o que guia os especialistas, que podem se candidatar a vagas de qualquer lugar do país e do mundo, ampliando a sua demanda e a concorrência por profissionais qualificados.
A exemplo disso, uma pesquisa da Husky, plataforma de transferências internacionais, identificou que o número de trabalhadores brasileiros que preenchem vagas estrangeiras remotamente cresceu 491% entre 2020 e 2022. Essa tendência não é novidade no mercado. Inclusive, em 2018, o IBGE já mensurava 3,8 milhões de cargos de home office ocupados em caráter oficial.
Ou seja, em meio às mudanças nos processos de trabalho e às novas exigências tanto dos colaboradores quanto de empresas e mercado, é necessário que o tech recruiter, além de contratar novos talentos para cargos de TI, desenvolva um planejamento estratégico focado na permanência dos profissionais que entregam resultados.
Neste artigo, vamos conversar mais sobre como recrutar e manter profissionais de TI com base nessa nova configuração laboral. Continue conosco.
O cenário do mercado de TI em 2024
Há bastante tempo, se fala na importância de um desenvolvimento de carreira integral, que unifique competências de hard e soft skills. Para o mercado de trabalho de tecnologia da informação, essa demanda faz ainda mais sentido, uma vez que os profissionais do segmento lidam com situações complexas e bastante desafiadoras.
Por ser um mercado em constante expansão, os profissionais de TI precisam se adaptar a ele de maneira contínua e explorar outras habilidades, como inteligência emocional e participação em projetos em equipe. Mesmo com tais singularidades, a TI se destaca por oferecer um leque de oportunidades de atuação e pela remuneração.
A exemplo disso, o relatório do International Data Corporation (IDC), lançado recentemente, responsável por analisar o panorama da área para 2024, estima que a indústria de TI cresça 12% de maneira geral no Brasil e 9% nos estados ao longo do ano. Para o mesmo período, o guia da Robert Half ainda identifica uma média salarial de R$ 21.900,00 para desenvolvedores e de R$ 12.000,00 iniciais para um especialista cloud.
Assim, a perspectiva positiva do cenário, o surgimento de novas tecnologias e a sistematização de outras, como automação, machine learning e IA, influenciam diretamente a alta demanda por profissionais qualificados, da mesma forma que aumentam o interesse de pessoas pelas carreiras em TI.
Recrutar talentos nesse contexto exige um olhar atento do setor de RH, que deve estabelecer, em mutualidade, os requisitos para o preenchimento das suas vagas, de acordo com o que é de interesse da empresa e do colaborador.
As profissões que devem liderar contratações na área tech em 2024
De acordo com o índice da Robert Ralf, os profissionais de tecnologia mais buscados em 2024 serão:
- Consultor ERP;
- Engenheiro de dados;
- Analista de segurança da informação;
- Desenvolvedor RPA/automação;
- Gerente de TI.
Já em relação às perspectivas de remuneração, o índice prevê para o ano:
- Gerente de TI generalista – R$ 20.400,00 | R$ 26.500,00 | R$ 34.200,00;
- Especialista/Cientista de dados – R$ 14.400,00 | R$ 18.700,00 | R$ 24.100,00;
- Consultor ERP – R$ 13.100,00 | R$ 17.000,00 | R$ 21.900,00;
- Analista de segurança pleno – R$ 8.400,00 | R$ 11.000,00 | R$ 14.100,00.
Já para a Forbes Brasil, as profissões da área tech mais visadas por empregadores atualmente são:
- Desenvolvedor de back-end;
- Desenvolvedor de front-end;
- Product manager;
- Desenvolvedor full stack;
- Gestor de mídias sociais;
- Engenheiro de software;
- Analista de BI;
- Gestor de projetos.
Habilidades as quais um gestor de RH deve se atentar para recrutar times de TI
Para recrutar times de TI presenciais ou remotos, ter conhecimento sobre as especificidades desse mercado e das suas estruturas é indispensável. Pode ser interessante para o gestor de RH realizar uma combinação de know-how em gestão de pessoas com o acompanhamento das tendências do futuro do trabalho, sobretudo naquilo que impacta o setor – tecnologia, desejo dos colaboradores, anseios da indústria e do consumo etc.
Nesse contexto, para amplificar o potencial das equipes de trabalho de TI, o gestor de RH precisa compreender a fundo quais são as exigências do cargo que será preenchido, para que identifique as habilidades que busca, assim como pode passar à liderança dessas empresas informações sobre as condições de trabalho esperadas pelos candidatos de maneira geral. O ideal é que os recrutamentos consigam encontrar um ponto de equilíbrio entre essas duas demandas.
Desenvolver processos de seleção que priorizem um mindset voltado para o aprendizado contínuo, por exemplo, pode auxiliar que os novos times de TI estejam dispostos a se capacitar mesmo depois de sua efetivação.
Além dessa orientação, elencamos algumas competências que devem ser avaliadas pelos gestores de RH no preenchimento de vagas tech.
1) Interesse por inteligência artificial e aprendizado de máquina
Tanto a inteligência artificial quanto o aprendizado de máquina (machine learning em inglês) são realidades no mercado. Embora os usuários, recentemente, estejam aprendendo a lidar com essas tecnologias e a identificá-las no seu dia a dia de forma mais consciente, elas não são novas.
Dessa forma, é indicado que os profissionais de TI tenham alguma compreensão da IA, do aprendizado de máquina e de algoritmos por trás das suas ferramentas e aplicações ou interesse por esses assuntos.
Algumas especializações que podem ser interessantes e criar um diferencial:
- Árvores de decisão, redes neurais, SVM e outros modelos de algoritmos de aprendizado;
- Linguagens de programação que desempenham papel estruturador de soluções IA (Python e Java, por exemplo);
- Familiaridade com o uso de bibliotecas de IA;
- Domínio da arquitetura de rede voltada para a IA;
- Conhecimento de ética de dados, transparência, regulamentação das redes e problemática que adorna esse universo.
Tais competências contribuem para que o profissional consiga propor melhorias nos processos da empresa e oferecer um produto voltado para a satisfação da experiência do cliente.
2) Programação
A programação é relevante para qualquer área que o profissional queira seguir na TI. Aprender a fundo, pelo menos, uma das linguagens utilizadas na programação é um requisito importante para um profissional desse setor.
3) Interesse por big data
Há muito se diz que “dados são o novo petróleo”. Por isso, é necessário que o profissional de TI, guardadas as características da área em que vai atuar, tenha conhecimento de ferramentas de análise de dados e suas rotinas.
4) Facilidade para atuar em modelos de trabalho colaborativos
A capacidade de trabalhar em equipe e colaborar com os colegas é fundamental em qualquer setor. À medida que as empresas se dedicam a projetos mais complexos e, agora, com bastante incidência, ao modelo remoto, a coparticipação eficaz se torna ainda mais importante.
Aqui, claro, o desenvolvimento de um ambiente que propicie essa dinâmica é indispensável e de responsabilidade dos líderes das equipes e dos gestores de RH.
5) Habilidade em comunicação
Em 2024, entre as soft skills desejadas para um profissional de TI, sobretudo aquele que atuará em modelo remoto, está a habilidade de comunicação. Nesse contexto, significa explicar conceitos complexos de maneira objetiva, clara e que não deixe dúvidas.
Além disso, é necessário ter facilidade com a capacidade de diálogo fluido entre as diferentes áreas e níveis hierárquicos ou desenvolvê-la, bem como conseguir usar a comunicação para compreender as necessidades de cada cliente, atentando-se, inclusive, para os quesitos de acessibilidade digital.
A comunicação reflete diretamente na experiência do cliente e, por isso, é uma habilidade tão cara aos novos profissionais de TI.
6) Gosto por aprendizagem contínua
Se antes da era da informação e da geração ininterrupta de dados o aprendizado contínuo já era importante, imagine agora.
Como dissemos, uma das características que se deseja para um profissional de TI, em 2024, é que ele volte seu mindset para a metodologia do aprendizado contínuo e, dentro disso, saiba como criar a sua trilha de conhecimentos de forma estratégica.
Para o gestor de RH, há a responsabilidade de incentivar a equipe a adotar essa metodologia, seja pela condução de ciclos de capacitação, parceria com empresas de treinamentos e cursos, seja por meio de eventos que promovam networking e troca de conhecimento. Em outras palavras, colaboradores e RH precisam ser aprendizes contínuos.
7) Busca por certificações
No mercado de tecnologia da informação, as certificações são capazes de atestar se um candidato à vaga detém uma série de requisitos básicos para a função que vai desempenhar. Assim, é interessante que o profissional se dedique a conquistá-las, sabendo quais são as melhores para cada objetivo de carreira e que o gestor de RH saiba quais solicitar para cada plano de trabalho.
8) Estar por dentro da cibersegurança
O investimento em cibersegurança é uma das principais preocupações das empresas atuais. Afinal, as ameaças e os crimes virtuais têm se sofisticado com muita velocidade. Por isso, o interesse por funções, ferramentas, metodologias e plataformas de segurança, aplicações, nuvem, servidores pode ser um diferencial na hora da contratação.
Algumas áreas, inclusive, chamam atenção, como:
- Segurança da informação;
- Análise de vulnerabilidades;
- Detecção e prevenção de ataques;
- Gerenciamento de riscos;
- Auditoria de segurança;
- Resposta a incidentes;
- Segurança em nuvem.
É importante destacar que essas 9 habilidades podem sofrer alterações, de acordo com a área da vaga e a realidade da empresa. Por ser um campo de conhecimento muito extenso, torna-se inviável demandar que um candidato detenha saberes em todas elas.
Por isso, acima de tudo, é essencial que o gestor de RH saiba adaptar o que o mercado empregador busca de maneira geral em TI e o que é realmente importante avaliar para o preenchimento do cargo específico da empresa.
Há uma maneira adequada de fazer o recrutamento de times de TI?
A área de TI é marcada pela demanda constante de colaboradores em atividade e também pela rotatividade. Logo, ter um plano de recrutamento atualizado é um desafio diário, sobretudo em empresas que não contam com setores responsáveis por isso, como RH e gestão de pessoas.
Apesar de complexo, existem passos básicos que podem ajudar a orientar esse processo dentro da organização. Quando há um setor de RH bem estruturado, é importante que ele converse com os funcionários já alocados em TI para compreender as especificidades de cada cargo e qual é a contribuição das vagas para o propósito da empresa. Isso contribui para uma busca mais assertiva de profissionais.
Além de tudo, existem outras formas de conhecer e atestar o perfil de um candidato, como:
- Experiência anterior – pode ser verificada no currículo ou nas entrevistas. É um pré-requisito que orienta quais são os candidatos adequados para cada vaga, de acordo com o que já desenvolveram.
- Testes técnicos – na dinâmica de recrutamento, o RH ou os gestores responsáveis pela contratação podem elaborar uma etapa com testes rápidos, para mensurar indicadores claros e objetivos de produtividade e conhecimento dos candidatos. Para isso, é necessária a compreensão exata do que se espera para cada vaga e função.
- Match com a cultura organizacional da empresa – checar se um candidato se identifica com os valores e propósitos da empresa é um bom termômetro de contratação. Afinal, além de ter as habilidades técnicas da vaga, o profissional precisa se sentir parte integrante do dia a dia da empresa e do que ela acredita. Isso vai refletir no seu rendimento e nos futuros projetos da organização. Etapas com exibição de cases reais do negócio e atividades sobre isso são uma ótima forma de promover essa fase.
- Capacidade de trabalho em equipe – mesmo na dinâmica remota, o candidato precisa mostrar a habilidade de trabalhar em equipe. Para isso, as fases de recrutamento podem envolver ações que os concorrentes precisam fazer e apresentar em conjunto.
- Cumprir os indicadores básicos do processo de recrutamento – separar, antes mesmo de o recrutamento começar, quais serão os indicadores avaliados em cada etapa do processo é uma ótima forma de torná-los uniformes, previsíveis e sem intercorrências. Assim, há o alinhamento entre aquilo que se espera da vaga e do profissional.
- Tempo para avaliar o desempenho dos candidatos – muitas vezes, o processo de recrutamento não é positivo, pois é feito de forma abrupta, para aplacar alguma urgência da empresa, de modo que não há uma análise apurada das etapas concluídas, o que pode levar a escolhas equivocadas. Nesse sentido, para quem lidera as fases de seleção, é necessário que haja tempo suficiente para que elas sejam avaliadas de forma adequada e com cautela, observando o cumprimento ou não dos indicadores estabelecidos anteriormente. Portanto, é indicado que as empresas se planejem com antecedência para encontrar os candidatos com mais fit com seus negócios.
E a contrapartida do RH?
Da mesma forma que a empresa busca candidatos, precisa encantá-los com as oportunidades contidas nas vagas.
O trabalhador do mercado atual prioriza a experiência e a possibilidade de desenvolvimento de carreira. Assim, é interessante pontuar, com a liderança da empresa, a necessidade de investimento em condições de trabalho voltadas para o aprendizado, a horizontalidade de lideranças e a valorização da participação dos colaboradores.
Veja algumas ações que podem tornar o recrutamento mais interessante aos olhos dos candidatos:
1) Solicite investimento em tecnologia à liderança da empresa
Explique aos líderes a necessidade de garantir equipamentos modernos e eficientes para os profissionais de TI.
Visto que é uma área com DNA inovador, poder utilizar ferramentas e tecnologias emergentes, com alto valor agregado, representa um dos principais estímulos para os profissionais de TI permanecerem nas empresas.
A ação não apenas otimiza a produtividade como também demonstra o comprometimento da empresa com o sucesso de suas equipes.
2) Transparência é elemento-chave
As vagas de trabalho em TI dependem, sobretudo, de uma relação de confiança entre gestores de RH e colaboradores. Para tanto, ter transparência nos escopos de trabalho e projetos, no acompanhamento de indicadores internos e de produtividade, além de na comunicação, é o que vai garantir o sucesso dessa vaga.
Estabeleça uma relação próxima com os funcionários, com encontros periódicos para alinhar as expectativas do contratado e da contratante, além do entendimento fiel do propósito da empresa.
- Qual a expectativa de entrega para essa vaga?
- Como a empresa colabora para que esse objetivo seja conquistado?
- Como o profissional lida com essa expectativa?
Essas são algumas perguntas que podem orientar o RH na construção de um vínculo transparente e objetivo com o trabalhador de TI.
3) Considere a flexibilização da modalidade e do horário de trabalho
Pelas características que mencionamos no início deste artigo, a área de TI pode ser flexível, seja em relação às modalidades de trabalho (presencial, remoto ou híbrido), seja no quesito carga horária.
Estude as possibilidades de tornar a vaga ainda mais atrativa, ao contar com vantagens que levem em consideração as diferentes necessidades de cada indivíduo. Inclusive, de acordo em uma pesquisa do PageGroup, 75% dos profissionais participantes consideraram o trabalho híbrido o modelo preferido na escala da flexibilidade
Alinhe a possibilidade e o interesse dos candidatos, destacando quais desses critérios é cabível adotar no processo de seleção de novos talentos de TI.
4) Gerencie a equipe com o auxílio da tecnologia
Ao possibilitar o ingresso de colaboradores por meio do trabalho remoto, há a associação automática de demanda por ferramentas tecnológicas para a gestão dessas vagas. Existem inúmeras plataformas de gerenciamento de projetos, como Kanban, Runrun.it e Trello, bem como para a conferência de horas trabalhadas, a exemplo do ponto digital. Escolha aquela que melhor se adapta às necessidades da sua empresa, faça um treinamento da ferramenta com os colaboradores e estabeleça um tempo de teste inicial da tecnologia.
Com ela integralmente implementada, gerencie os projetos de forma metódica e processual, se atendo aos comandos das plataformas; é necessário centralizar a gestão de conhecimento e os arquivos de aprendizagem dos projetos. Por isso, utilize as ferramentas com o auxílio de processos bem definidos para que nada se perca.
Alguns exemplos de programas de gerenciamento de projetos e organização de times de TI remotos:
1) Trello
2) Asana
3) ClickUP
4) Runrun.it
5) Monday.com
6) Jira Software
7) Wrike
5) Destaque os benefícios disponibilizados pela empresa
Detalhe os benefícios que vão além da remuneração. Planos de saúde diferenciados, descontos em academias, programas de bem-estar e outros incentivos podem ser mencionados como parte de um pacote atrativo para os candidatos.
6) Estruture um plano de capacitação
O desenvolvimento contínuo dos profissionais de TI é essencial para a produtividade das empresas e também uma demanda dos próprios colaboradores. Por isso, para um recrutamento mais estratégico, estruture previamente planos de capacitação e desenvolvimento de carreira para cada cargo aberto, com materiais, parcerias, descontos em certificações etc. Depois disso, comunique a existência dessa ação para os candidatos como forma de incentivá-los a participar de todas as etapas do processo seletivo. Por fim, coloque em prática essa ação!
Nessa dinâmica, capacitação, workshops e cursos específicos podem ser oferecidos, demonstrando a valorização do crescimento profissional dentro da empresa.
7) Colha feedbacks e tenha um canal de comunicação ativo
Saliente que a empresa está aberta à comunicação bidirecional. Além de fornecer um canal para feedbacks, explique como a corporação valoriza a opinião dos colaboradores e como esse processo contribui para melhorias contínuas no ambiente de trabalho.
Isso pode ser estruturado, por exemplo, por meio de ouvidorias anônimas para casos de sugestão de melhorias, de críticas ou denúncias e para casos de dicas ou insights que reflitam na otimização de resultados para as empresas, bonificações salariais ou dias de folga. Há inúmeras formas de fortalecer o processo de comunicação entre a empresa e o colaborador e incentivar a participação dele nos projetos do negócio.
8) Saiba o que os profissionais da área desejam
Compreender as expectativas dos profissionais de TI é essencial para saber como recrutar talentos!
Realize pesquisas internas e entrevistas exploratórias para identificar as necessidades específicas das equipes de TI, separando os elementos encontrados por área de atuação.
Entender os desafios, as preocupações, os focos e os desejos dessas personas contribuirá para um processo seletivo mais atrativo e compatível com o mercado. Além disso, essa é uma ótima oportunidade para coletar argumentos de barganha com a liderança da empresa. Com informações e dados reais sobre o que os colaboradores esperam das suas funções, pode ser mais simples solicitar mudanças aos líderes do empreendimento.
9) Desenvolva um processo seletivo transparente e claro
O processo seletivo deve fornecer informações detalhadas sobre as etapas, as expectativas e os critérios de avaliação. Isso inclui a divulgação clara das responsabilidades do cargo, de requisitos específicos e a explicação dos passos do processo, desde a aplicação até a contratação.
A transparência nesse contexto atrai candidatos mais alinhados à cultura organizacional da empresa, além de criar uma impressão positiva sobre a postura da companhia, destacando o compromisso com a comunicação aberta e justa.
Se for o caso, teste as etapas antes de lançá-las, para evitar erros e possíveis recursos.
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Aprimore o processo de recrutamento e a manutenção de times de TI
O recrutamento e a gestão de times de TI demandam uma série de atividades. Por isso, é importante contar com soluções que facilitem esses processos e orientem as empresas para uma atuação mais assertiva, por meio de metodologias validadas pelo mercado e indicadores adequados para suportar as tomadas de decisão.
Pensando nessa necessidade, a Escola Superior de Redes desenvolveu a Consultoria Educacional, que oferece estratégias de aprendizagem corporativas elaboradas de acordo com os objetivos e as necessidades de cada empresa.
A Consultoria Educacional da ESR ajuda gestores de TI e de RH a otimizar os recursos investidos no desenvolvimento profissional das equipes e gerar resultados estratégicos e alinhados com os objetivos da empresa.
Além disso, o serviço direciona as instituições em consonância com o que há de mais atual na capacitação de profissionais no âmbito global para enfrentar os desafios da área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).
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